Processo Eleitoral

Saiba como a contagem de votos é feita no Brasil

Segundo o TSE, a contagem de votos no Brasil pode ser prejudicada por dificuldades logísticas e de transmissão de dados dos estados.

Saiba como a contagem de votos é feita no Brasil
As urnas eletrônicas garantem mais agilidade ao processo eleitoral brasileiro (Crédito: LR Moreira/Secom/TSE)

A contagem de votos das eleições no Brasil acontece em velocidade diferente nos estados principalmente por questões de infraestrutura de telecomunicação, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O Distrito Federal e os estados do Sul e do Sudeste do país, historicamente, costumam terminar a apuração antes.

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As diferenças entre as regiões podem fazer com que o início da apuração não seja parecido com o resultado final, com os candidatos alternando de posição ao longo da apuração. Segundo o TSE, a contagem de votos no Brasil pode ser prejudicada por dificuldades logísticas e de transmissão de dados dos estados.

“Devido ao volume de informação que é recebida pelo TSE ao mesmo tempo, os votos do Norte do país acabam chegando a Brasília por último e, por isso, aguardam numa ‘fila’ para serem processados”, afirma a Comunicação da Justiça Eleitoral.

De acordo com o TSE, existem três fatores que podem causar a lentidão no sistema de contagem dos votos:

O primeiro fator é a existência de filas de eleitores que ainda não votaram na seção eleitoral depois das 17h, quando a votação é, em tese, encerrada. Neste caso, o Boletim de Urna impresso só é conseguido após todas as pessoas da fila votarem.

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A segunda causa é mais comum e se trata das limitações envolvendo comunicação e infraestrutura. De acordo com o TSE, tais limitações afetam “sobretudo os estados das regiões Norte e Nordeste e partes do Centro-Oeste. A questão envolve a capacidade de processamento do computador disponível na localidade para a transmissão dos dados, bem como a estabilidade e a velocidade da rede de dados local na conexão com a rede privativa da Justiça Eleitoral”.

Para finalizar, a “fila” de processamento de dados também é citada pelo TSE como uma possível causa de lentidão na apuração dos votos. “Os dados dos estados que lidam com contingências de infraestrutura informacional acabam chegando ao TSE depois dos das regiões Sul e Sudeste, que conseguiram fazer a transmissão mais facilmente. Por isso, ficam aguardando numa ‘fila’ para serem, enfim, processados e totalizados.”

 

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