'Novo Aerolula?'

Juiz pede informações sobre compra de novo avião da Presidência

Ação partiu de deputados que pedem que Judiciário impeça eventual compra de avião

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(Crédito: Arquivo/Agência Brasil)

O juiz Marllon Sousa deu prazo de cinco dias a partir desta terça-feira (19) para o governo se manifestar sobre uma ação de deputados que questiona a possível compra de um novo avião presidencial.

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O Palácio do Planalto afirmou em nota que não foi intimado da decisão e que não há decisão de adquirir um novo avião e que, caso seja decidido comprar uma nova aeronave, o processo será público e conduzido pela Força Aérea Brasileira (FAB).

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Os deputados alegam que há risco de “gravíssimo dano ao erário público, desvio de finalidade e afronta ao princípio da moralidade” na aquisição de um novo avião para servir às necessidades da Presidência da República e pedem que o Judiciário suspenda eventual compra.

Nota do Planalto

“Não há decisão sobre aquisição de novo avião para a Presidência da República. Caso haja definição de compra, o processo será público e conduzido pela Força Aérea Brasileira (FAB), órgão responsável pela aquisição de aeronaves. Cabe acrescentar, ainda, que a Presidência não foi intimada da decisão.”

‘Aerolula’

Em 2005, o Brasil adquiriu um avião para transporte do presidente da República. O ocupante do Palácio do Planalto era Luiz Inácio Lula da Silva (PT), então em seu primeiro mandato. Alvo de polêmica, a aquisição custou a Lula muitas críticas e o apelido da aeronave – Aerolula – usado de forma pejorativa pela oposição.

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O atual avião é um Airbus ACJ-319, uma versão executiva do jato A319 da fabricante francesa de aviões Airbus.

Quando foi adquirido, era o único jato do tipo em operação no Brasil. A aeronave foi usada também pelos presidentes Dilma Roussef (PT), Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL), além do próprio Lula em seu terceiro mandato, iniciado em 2023.

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