Tribunal Regional Eleitoral do Paraná

Julgamento sobre cassação de Moro deve terminar nesta terça (9)

Sessão começa às 14h; senador já possui três votos contra a condenação e precisa de mais um para ser absolvido

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Julgamento de cassação do mandato de Sérgio Moro deve encerrar nesta terça-feira (9) – Créditos: Reprodução/Agência Brasil

O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) irá retomar nesta terça-feira (9) o julgamento sobre a cassação do mandato do senador Sérgio Moro (União-PR). A sessão começa às 14h, e deve ser a última do processo.

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Até o momento, três desembargadores já rejeitaram a cassação: Luciano Carrasco Falavinha Souza, Claudia Cristina Cristofani e Guilherme Frederico Hernandes Denz. José Rodrigo Sade, por outro lado, foi o único a votar a favor da condenação. Se Moro receber mais um voto contrário à cassação, será absolvido.

A análise está na sua quarta sessão, e já foi interrompida por diversos pedidos de vista – ou seja, solicitações de mais tempo para avaliação do caso por parte dos desembargadores.

Expectativas para a sessão

Estão previstos os votos dos desembargadores Julio Jacob Junior, Anderson Ricardo Fogaça e Sigurd Roberto Bengtsson (presidente do tribunal), respectivamente, para a análise desta terça-feira. Os três informaram ontem que tinham condições de votar na próxima sessão.

O julgamento começou em 1º de abril, e foi interrompido três vezes por pedidos de vista. Enquanto Cristofani, Denz e Flavinha votaram a favor de Moro, Sade exigiu a cassação e inelegibilidade do senador.

Ainda assim, após o final do julgamento, tanto a defesa quanto a acusação podem recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O resultado do TRE-PR só será aplicado após a análise do TSE.

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Relembre o caso de Moro

O ex-juíz da Lava Jato é acusado de ter cometido abuso de poder econômico nas eleições de 2022. Na época, quando ainda fazia parte do Podemos, realizou uma série de atos de pré-candidatura à Presidência. De acordo com o Ministério Público, o senador gastou R$2 milhões nos eventos com recursos oriundos do Fundo Partidário. O valor deveria ter sido destinado à cerimônia de filiação de Moro ao partido.

As reuniões também contaram com produção de vídeos para promoção individual e consultorias eleitorais. O PL informou que os gastos irregulares superaram R$ 7 milhões, enquanto o PT acusa o político de ter usado R$ 21 milhões.

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