PANTEÃO

Lei inclui o nome de Eduardo Campos no Livro dos Heróis da Pátria

A homenagem foi oficializada pela Lei 14.999/24, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A iniciativa tem origem no Projeto de Lei 3148/24 do deputado Felipe Carreras (PSB-PE)

Lei inclui o nome de Eduardo Campos no Livro dos Herois da Pátria
Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco, faleceu em 2014 – Crédito: Divulgação/PSB/via Agência Câmara

Em um simbolismo que ecoa a importância de sua trajetória, o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, teve seu nome consagrado no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria.

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Esta homenagem, segundo a Agência Câmara, foi oficializada pela Lei 14.999/24, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A iniciativa, originada pelo Projeto de Lei 3148/24 do deputado Felipe Carreras (PSB-PE) e outros, reflete o impacto duradouro de Campos na política nacional.

Eduardo Campos, cuja carreira foi abruptamente interrompida por um acidente aéreo em 2014, deixou um legado significativo. Seu nome agora integra o prestigiado livro, custodiado no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, localizado na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

Trajetória política de Eduardo Campos

Nascido no Recife em 10 de agosto de 1965, Eduardo Henrique Accioly Campos cresceu sob a influência política de seu avô, Miguel Arraes, também ex-governador de Pernambuco. Formado em economia pela Universidade Federal de Pernambuco, Campos iniciou sua carreira política como deputado estadual e, posteriormente, como deputado federal, somando três mandatos na Câmara dos Deputados.

Seu papel de destaque no cenário nacional se consolidou em 2004, quando assumiu o Ministério da Ciência e Tecnologia durante o primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2005, ele se tornou presidente do Partido Socialista Brasileiro (PSB) e, no ano seguinte, elegeu-se governador de Pernambuco, sendo reeleito em 2010. Sob sua administração, o estado recebeu diversos investimentos que impulsionaram seu desenvolvimento.

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Candidatura presidencial e trágico desfecho

Em 2014, Eduardo Campos lançou sua candidatura à Presidência da República, associado à defesa de uma “Nova Política”, que pregava uma governança mais transparente e participativa. Durante a campanha eleitoral, sua trajetória foi interrompida tragicamente em Santos, São Paulo, devido a um acidente aéreo em 13 de agosto daquele ano. Sua morte, aos 49 anos, chocou o país e interrompeu um projeto político que prometia mudanças significativas.

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