Michelle Bolsonaro, esposa de Jair Bolsonaro e ex-primeira-dama publicou uma nota de despedida do programa Pátria Voluntária. No comunicado divulgado neste domingo (1), Michelle esclareceu que, por se tratar de um programa do governo, não está mais sob sua responsabilidade.
A ex-primeira-dama atuou ativamente na criação do Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado Pátria Voluntária em 2019 e presidiu o conselho até a troca de governo. A partir da posse de Luiz Inácio Lula da Silva o programa governamental passa para uma nova gestão.
A nota foi publicada no perfil oficial do Instagram de Michelle, que se juntou ao marido em viagem aos Estados Unidos. No texto, ela esclareceu: “A partir de hoje, 01 de janeiro de 2023, a equipe que fez parte do Pátria Voluntária nos últimos três anos despede-se do programa. Esclarecemos que não estaremos mais à frente do trabalho e das redes sociais do “Pátria Voluntária” por ser um PROGRAMA DE GOVERNO.”
O texto continuou em termos de agradecimento e despedida da participação no programa. “Agradecemos a cada um que, durante esse tempo, nos ajudou na construção desta iniciativa, que nasceu com o intuito de espalhar o voluntariado por todo o país. Graças à colaboração de cada um que participou das ações promovidas pelo programa, ajudou a divulgar e disseminar a importância do voluntariado e acompanhou nossas redes sociais, conseguimos levar a solidariedade aos locais mais remotos do Brasil! O Pátria Voluntária agradece a todos que, até hoje, fizeram trabalho voluntário ou participaram de alguma forma das ações do programa. Em nome de todos os que foram alcançados pelo poder da solidariedade, deixamos registrada a nossa gratidão”, declarou.
“Que Deus abençoe a Nossa Nação”, encerrou Michelle.
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Michelle chegou a se fantasiar de personagens como Branca de Neve para receber crianças no Natal no Palácio da Alvorada, fez campanha para a doação de medula óssea vestida de palhaço em frente ao Palácio do Planalto em nome do Pátria Voluntária.
O Tribunal de Contas da União (TCU) apontou, em abril de 2021, sinais de “potencial prejuízo ao erário” em uma doação de R$ 7,5 milhões do frigorífico Marfrig para o programa, destinados à compra de testes de Covid-19.
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