
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes mandou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) entregar o passaporte em 24 horas.
A PF executa, portanto, uma operação que investiga uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
A defesa de Bolsonaro, por outro lado, confirmou a ordem de Moraes ao blog da jornalista Andrea Sadi, do g1.
O ministro do STF também proibiu o ex-presidente de fazer contato com investigados na operação, deflagrada nesta quinta-feira (8), ou seja, contra diversos aliados do ex-presidente.
Os alvos de busca:
- General Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil;
- General Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI);
- General Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;
- General Estevam Cals Theóphilo Gaspar de Oliveira, ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército;
- Almirante Almir Garnier Santos, ex-comandante-geral da Marinha;
- Anderson Torres, delegado da PF e ex-ministro da Justiça;
- Valdemar Costa Neto, presidente do PL, partido do ex-presidente;
- Tercio Arnoud Thomaz, ex-assessor, conhecido como um dos pilares do chamado “gabinete do ódio”.
- Ailton Barros, coronel reformado do Exército.
A operação prendeu os assessores de Bolsonaro:
- Filipe Martins, ex-assessor especial;
- Marcelo Câmara, coronel do Exército e ex-assessor especial;
- Coronel do Exército Bernardo Romão Correa Neto;
- Major Rafael Martins de Oliveira.
Contudo, a PF chamou o Exército para acompanhar o cumprimento das ordens contra os militares.
Os agentes cumprem, portanto, 33 mandados de busca, quatro prisões preventivas e 48 medidas cautelares, como suspensão do exercício da função pública entrega de passaportes.
Almirante e generais investigados, um major e dois coronéis presos. As Forças Armadas deveriam fazer uma estátua para homenagear Jair Bolsonaro
— Blog do Noblat (@BlogdoNoblat) February 8, 2024