O que o nome da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, tem a ver com este escândalo das joias enviadas para Jair e Michelle Bolsonaro? Elas seriam um “presente” do governo da Arábia Saudita, mas fere alguns princípios da lisura que é esperada na administração pública.
Em sua coluna no jornal O Globo, o jornalista Ancelmo Gois lembrou da atitude de Marina ao receber um ‘brinde’. Na ocasião, ela enviou um ofício à Confederação Nacional do Transporte (CNT) agradecendo ao presente encaminhado ao Ministério – uma mala – e mandando devolver.
Marina deixou claro, segundo Ancelmo Gois, que ela não poderia aceitar o presente, já que supera o valor de R$ 100 permitido por lei. Marina afirmou que a conduta iria ferir a legislação que pauta a atuação de agentes públicos.
Já Bolsonaro, ao se defender, afirma: “Estou sendo acusado de um presente que eu não pedi, nem recebi. Não existe qualquer ilegalidade da minha parte. Nunca pratiquei ilegalidade”.
Agora, a Polícia Federal investiga se, antes mesmo da tentativa de liberar as joias apreendidas pela Receita Federal, o Palácio do Planalto chegou a lançar as joias enviadas à então primeira-dama no acervo pessoal do presidente. Isso teria ocorrido em 29 de dezembro. Teriam sido lançadas, no acervo pessoal de Bolsonaro, e não no acervo da União, as joias apreendidas pela Receita e avaliadas em R$ 16,5 milhões.
Sargento enviado pelo Bolsonaro tenta dar carteirada para reaver joias mas leva fora de auditor da Receita Federal, veja o vídeo vazado pela Globo News. pic.twitter.com/HR9tPBeT10
— GugaNoblat (@GugaNoblat) March 8, 2023