lisura na administração pública

O que Marina Silva ensina sobre o caso das joias de Bolsonaro?

A atitude da Ministra do Meio ambiente ao receber um ‘brinde’ foi bem diferente. Relembre o caso!

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(Crédito: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil)

O que o nome da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, tem a ver com este escândalo das joias enviadas para Jair e Michelle Bolsonaro?  Elas seriam um “presente” do governo da Arábia Saudita, mas fere alguns princípios da lisura que é esperada na administração pública.

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Em sua coluna no jornal O Globo, o jornalista Ancelmo Gois lembrou da atitude de Marina ao receber um ‘brinde’.  Na ocasião, ela enviou um ofício à Confederação Nacional do Transporte (CNT) agradecendo ao presente encaminhado ao Ministério – uma mala – e mandando devolver.

Marina deixou claro, segundo Ancelmo Gois, que ela não poderia aceitar o presente, já que supera o valor de R$ 100 permitido por lei. Marina afirmou que a conduta iria ferir a legislação que pauta a atuação de agentes públicos.

Já Bolsonaro, ao se defender, afirma: “Estou sendo acusado de um presente que eu não pedi, nem recebi. Não existe qualquer ilegalidade da minha parte. Nunca pratiquei ilegalidade”.

Agora, a Polícia Federal investiga se, antes mesmo da tentativa de liberar as joias apreendidas pela Receita Federal, o Palácio do Planalto chegou a lançar  as joias enviadas à então primeira-dama no acervo pessoal do presidente. Isso teria ocorrido em 29 de dezembro. Teriam sido lançadas, no acervo pessoal de Bolsonaro, e não no acervo da União, as joias apreendidas pela Receita e avaliadas em R$ 16,5 milhões.

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