Ceará

Prefeito que usou lança-chamas em campanha é alvo da PF

A operação teve início a partir de uma denúncia-crime relacionada ao uso indevido de um equipamento incendiário no meio da rua durante sua campanha eleitoral

A Polícia Federal desencadeou na manhã desta terça-feira (3), uma operação contra o prefeito de Baturité (CE), Herberlh Mota (Republicanos).
Polícia Federal investiga Herberlh Mota (Republicanos) por supostos crimes eleitorais e do estatuto do desarmamento – Crédito: Reprodução

A Polícia Federal desencadeou na manhã desta terça-feira (3), uma operação contra o prefeito de Baturité (CE), Herberlh Mota (Republicanos). A ação, que ocorreu a 95 km de Fortaleza, visa apurar supostos crimes eleitorais e infrações ao Estatuto do Desarmamento.

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De acordo com informações obtidas pela CNN, Mota, que é candidato à reeleição, é alvo de mandados de busca e apreensão. A operação teve início a partir de uma denúncia-crime relacionada ao uso indevido de um equipamento incendiário no meio da rua durante sua campanha eleitoral.

As investigações começaram depois que um vídeo compartilhado nas redes sociais do prefeito mostrou o uso de um lança-chamas, que representa risco à sociedade. Segundo a Polícia Federal, essa ação colocou em perigo a integridade física de pessoas e bens, além de representar um grave risco de incêndio.

A utilização desse equipamento foi interpretada como um afronta ao Estatuto do Desarmamento e ao artigo 22 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Essa resolução proíbe em campanhas eleitorais qualquer item que perturbe o sossego público, como instrumentos sonoros e sinais acústicos, além de fogos de artifício.

 

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Mandados de busca e apreensão contra o prefeito

Para garantir a coleta de evidências, a Justiça Eleitoral do Ceará expediu quatro mandados de busca e apreensão: um executado na capital, Fortaleza, e três em Baturité. A Polícia Federal já confirmou que os artefatos utilizados de forma ilegal foram apreendidos.

Segundo a PF, a atitude de Herberlh Mota estaria diretamente relacionada ao contexto eleitoral, “onde o uso do equipamento incendiário parece simbolizar poder e representar uma afronta à estabilidade pública”.

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