Desde que teve início a campanha eleitoral para a disputa à presidência, a socióloga Rosângela da Silva, a Janja, estava ao lado de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com forte influência, dando direcionamentos e se mostrando uma conselheira do então candidato.
Quando Lula foi eleito, Janja deixou claro que queria ‘ressignificar o papel de primeira-dama‘, historicamente associada ao trabalho voluntário. A avaliação da socióloga em temas que vão de economia à cultura acabam causando, muitas vezes, olhares tortos de ministros e aliados do petista diante de sua interferência não-oficial.
Janja atua na causa animal
Segundo relatos à Folha de SP, Janja foi bem-sucedida ao deter cortes de recursos em áreas que ela apoia, como a causa animal. Já na posse, a presença da cadela Resistência subindo a rampa do Planalto foi exemplo desse amor aos bichos. Foi ela quem endossou o coro de entidades que pediam o veto à tradicional salva de tiros em nome de animais e pessoas (idosos, doentes) que sofrem com as explosões.
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Representatividade feminina
A primeira-dama também atuou pelo aumento da presença feminina no Judiciário. Segundo apuração da Folha, a socióloga chegou a apresentar nomes de mulheres para a assessoria de gabinetes de tribunais. Porém, quando o assunto foi a indicação ao STF, o nome do ministro da Justiça Flávio Dino foi o que prevaleceu na escolha de Lula.
Cinema mais moderno
Outro exemplo de sua influência está no cinema do Palácio da Alvorada: a pedido de Janja, o Ministério da Cultura foi acionado para intermediar a cessão de um novo projetor para o Cine Alvorada.