crime eleitoral

Quem é o coronel da PM preso por suspeita de compra de votos?

Desde abril de 2023, Francisco de Assis Galhardo do Vale está lotado no Gabinete Militar da Assembleia Legislativa do estado

O coronel Francisco de Assis Galhardo do Vale é um dos três presos, investigado por um esquema de compra de votos em Castanhal (PA).
Coronel da PM está entre presos pela PF em operação contra compra de votos no Pará – Crédito: Reprodução

O coronel Francisco de Assis Galhardo do Vale é um dos três presos pela Polícia Federal no Pará, investigado por um esquema de compra de votos em Castanhal (PA). Entre os detidos, estão também um servidor público e um civil, segundo a PF. O dinheiro, cerca de R$ 4,98 milhões, foi retirado de uma agência bancária local pouco antes das prisões.

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O trio foi preso ao sair de uma agência bancária no município, após sacar R$ 4,98 milhões. As investigações indicam que o valor seria destinado à compra de votos para um candidato nas eleições deste ano. Celulares e um veículo foram apreendidos pela polícia.

Desde abril de 2023, o coronel Francisco de Assis Galhardo do Vale estava lotado no Gabinete Militar da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa). Com uma remuneração de R$ 25 mil, ele já tinha ocupado posições de destaque, como o comando do 5° Batalhão da Polícia Militar em Castanhal.

Crimes eleitorais e compra de votos

Até esta quinta-feira (3), agentes da Polícia Federal apreenderam ao menos R$ 11 milhões em espécie em investigações de crimes eleitorais. O montante foi encontrado nas mais de 40 operações deflagradas pelos agentes desde o início do pleito. São mais de 2 mil inquéritos abertos.

Entre os crimes mais comuns estão o assédio eleitoral, quando empregadores ou figuras de poder pressionam eleitores a votarem em determinado candidato, e a desinformação, caracterizada pela disseminação de notícias falsas (fake news) para manipular a opinião pública. Ambos os crimes têm sido foco de ações rigorosas da Justiça Eleitoral, que busca coibir práticas que comprometem a lisura das eleições.

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Outras violações incluem injúria, difamação e calúnia, muitas vezes usadas para atacar a reputação de adversários políticos. A violência política contra a mulher também ganhou destaque nas eleições municipais deste ano, com casos em que candidatas são alvos de ameaças ou intimidações por motivos de gênero, visando impedir sua participação nas eleições.

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