2024 é ano de eleição municipal pelo Brasil inteiro. No caso da cidade de São Paulo, os bastidores já estão agitados. Segundo o blog da Andréia Sadi, o PL, partido de Jair Bolsonaro, está próximo de uma ruptura interna. O próximo membro expulso pode ser Ricardo Salles, deputado federal e ex-ministro do Meio Ambiente.
Falta de apoio a Salles
Jair Bolsonaro ainda não anunciou se apoiará a candidatura de Salles ou Ricardo Nunes (MDB) para prefeito. De acordo com as fontes ouvidas pelo veículo, o ex-ministro lançará uma campanha em prol do voto nulo caso não receba suporte do ex-presidente.
Na última segunda-feira (4), Salles publicou um vídeo em suas redes sociais sobre o assunto. Durante a gravação de dois minutos, ele alerta para os políticos atuais, que são “contra a direita honesta”, ao mesmo tempo em que são vistos como “a grande solução de consenso contra a esquerda”. O deputado menciona o uso do voto nulo caso não haja “candidato compatível”
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Janela partidária
Diante disso, alguns deputados defendem a expulsão do político somente depois de 6 de abril. A escolha da data é estratégica: é o dia limite para a mudança de partido. A partir de então, políticos que não estão no último ano do mandato estão proibidos de trocar de partido e manter seu cargo para as eleições de 2024. A janela partidária abre em 7 de março e vai até 5 de abril.
Uma fonte do PL confirmou o plano. “Após o dia 6, entrando em outro partido, ele fica inelegível porque, para ser candidato, precisa estar filiado, no mínimo, 6 meses antes do pleito”.
Ser ou não ser?
Por trás das cortinas, pessoas próximas de Bolsonaro tem chamado Salles de “Weintraub 2.0”. O apelido é uma referência ao ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, que desistiu da candidatura cargo de governador de São Paulo 2022.