A brasileira Cláudia Albuquerque enfrentou uma batalha contra o botulismo enquanto estava nos Estados Unidos. O quadro começou com sintomas mais leves. Por fim, culminou em uma situação crítica que exigiu intervenções médicas intensivas.
Cláudia foi passar quatro meses no estado do Colorado, para realizar um intercâmbio. De repente, começou a apresentar sintomas que, inicialmente, pareciam inofensivos. Porém, o agravamento de seu quadro foi rápido. Assim, as amigas entraram em contato com a família, que estava no Brasil.
Mesmo com o corpo paralisado, Cláudia permaneceu consciente quase todo o tempo, enfrentando imobilidade total e incapacidade de comunicação. “Sempre estive consciente, somente o corpo não respondia aos comandos. Não via a hora de aquilo passar. Acompanhava tudo o que se passava ao redor, mas não conseguia me comunicar”, disse.
Botulismo: Como identificar?
O botulismo é uma doença rara e potencialmente fatal causada pela bactéria Clostridium botulinum. A brasileira contraiu após tomar uma sopa industrializada. “Foi apenas uma colher“, afirmou em entrevista ao UOL.
Os primeiros sintomas incluem náuseas, vômitos, dor abdominal, diarreia, constipação, dor de cabeça, vertigem, visão dupla, dificuldade para falar e engolir, e paralisia muscular. O tratamento mais comum é por meio de antitoxinas que ajudam a neutralizar as toxinas e minimizar os sintomas.
Como se proteger?
O contágio pode acontecer por meio de alimentos em conservas e embutidos de vegetais e frutas, além de ; carnes e derivados que são defumados de forma artesanal; peixes salgados e fermentados; frutos do mar, leite e derivados. O botulismo pode ser evitado com algumas medidas simples:
- Higienização cuidadosa de alimentos e mãos
- Evitar alimentos em latas estufadas, vidros embaçados ou embalagens danificadas
- Ferver ou cozinhar produtos industrializados e conservas caseiras por 15 minutos antes do consumo
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