Dengue

Alta de casos de dengue no Rio está dentro da normalidade, diz secretário

A secretaria informou que, considerando o período entre janeiro e abril, em 2018 houve 2.260 casos; em 2019, 7.581; em 2020, 851; e no ano passado 390.

Alta de casos de dengue no Rio está dentro da normalidade, diz secretário
Larvas do mosquito Aedes aegypti (Crédito: Mario Tama/Getty Images)

A cidade do Rio de Janeiro registrou 604 casos de dengue em 2022. Segundo o secretário municipal de Saúde, Rodrigo Prado, embora represente um aumento em relação ao mesmo período de 2021, o número está de acordo com a série histórica.

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Segundo explicou, em um efeito sazonal, os meses de abril e maio costumam registrar aumento nas ocorrências. “Quando se pega a série histórica e não isoladamente 2021, a gente vê que eles [os casos] estão dentro do esperado para esta época. A dengue é uma doença sazonal e nessa época – abril e maio – é quando há alta nas ocorrências”, disse.

O secretário acrescentou que 2021 foi um ano muito voltado para a vacinação contra a Covid-19 e não é possível avaliar se houve subnotificação de casos de dengue e, por isso, estaria mostrando o aumento de um ano para o outro. “O importante é que os números de 2022 estão dentro de uma normalidade na série histórica. É óbvio que a gente continua monitorando e preocupado com isso”, acentuou.

Visitas domiciliares

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) voltou a fazer este ano visitas domiciliares. “Fizemos mais de dois milhões de visitas domiciliares e identificamos mais de 480 mil possíveis depósitos de larvas de mosquitos. É importante que a população ajude. A gente sabe que dois terços dos focos de dengue estão dentro das residências e, como o ciclo do mosquito demora de cinco a dez dias, se uma vez por semana [o morador] gastar 10 minutos dentro de sua casa e procurar garrafas, latas de lixo, barris e caixas d’água sem tampas, se fizer essa procura, ele vai ajudar bastante na prevenção da doença”, sugeriu.

A secretaria informou que, considerando o período entre janeiro e abril, em 2018 houve 2.260 casos; em 2019, 7.581; em 2020, 851; e no ano passado 390.

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(Agência Brasil)

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