fasciíte necrosante

Mulher sofre infecção de ‘bactéria comedora de carne’ após lesão no jardim

Ao notar o inchaço na perna, Louise pensou que se tratava de uma lesão simples. No entanto, na manhã seguinte, acordou suando frio e foi imediatamente procurar ajuda médica

Louise Fawcett, uma mulher de 58 anos, foi diagnosticada com fasciíte necrosante, uma infecção bacteriana grave conhecida como "comedora de carne", após machucar o tornozelo em seu jardim.
A lesão, causada pela ponta de telhas, inicialmente parecia uma ferida comum – Créditos: Reprodução

Louise Fawcett, uma mulher de 58 anos, foi diagnosticada com fasciíte necrosante, uma infecção bacteriana grave conhecida como “comedora de carne”, após machucar o tornozelo em seu jardim. A lesão, causada pela ponta de telhas, inicialmente parecia uma ferida comum, mas rapidamente se transformou em uma ameaça à sua vida.

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Ao notar o inchaço na perna, Louise pensou que se tratava de uma lesão simples. No entanto, na manhã seguinte, acordou suando frio e foi imediatamente procurar ajuda médica.

“Imediatamente, fui ao médico. Recebi antibióticos, porém, naquela noite comecei a me sentir muito pior. Na manhã seguinte eu tinha o que parecia ser uma marca de nascença de vinho do Porto no meu tornozelo. Eu disse a Mark que acho que estou com sepse”, contou Louise ao jornal local.

Seu marido, Mark, a levou ao Chesterfield Royal Hospital. Na sala de espera, após realizar exames de sangue, Louise começou a passar mal. A enfermeira Charlotte Holmes rapidamente reconheceu a gravidade da situação.

“Devo minha vida a Charlotte. Ela estava estudando a doença potencialmente fatal fasciíte necrosante na semana anterior na universidade. Ela disse que percebeu em poucos minutos que eu parecia mal, que eu estava piorando, mas estava sendo muito descritiva sobre como me sentia, o que a ajudou a fazer o diagnóstico”, relatou Louise.

Durante o atendimento, a infecção já havia se espalhado do tornozelo para o joelho. Louise foi internada na UTI por três dias, passou por seis cirurgias e foi informada que tinha apenas 20% de chance de sobrevivência.

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“Tive que fazer uma cirurgia plástica porque eles penetraram profundamente no meu tornozelo. Eles tiveram que fazer um enxerto de pele da minha coxa até o pé. O enxerto de pele funcionou e fiquei impressionada com meu progresso”, relembrou Louise.

Atualmente, Louise está em casa, em repouso, utilizando muletas e fazendo fisioterapia semanalmente.

“Psicologicamente, é uma perda para a minha independência. Sinto como se tivesse um pé de manequim. Me sinto bastante enjoada quando tenho que dar banho nele, mas é funcional. Eu choro, mas são lágrimas de alegria. Estou tão feliz por estar viva”, afirmou a empreendedora.

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