AUXÍLIO

Comissão aprova medidas de retomada da atividade de pequenas empresas afetadas por desastres climáticos

A proposição assegura não apenas benefícios fiscais, mas também suporte direto através de bancos públicos, que irão divulgar linhas de crédito especiais

Comissão aprova medidas de retomada da atividade de pequenas empresas afetadas por desastres climáticos
Rio Grande do Sul – Crédito: Gustavo Mansur/Palácio Pìratini

A recente onda de desastres ambientais que atingiu o Rio Grande do Sul impulsionou a Câmara dos Deputados a agir em favor dos pequenos empresários impactados. Com enfoque nas áreas mais atingidas, uma nova proposta de lei complementar foi aprovada, oferecendo condições especiais para facilitar a retomada desses negócios.

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Entre as medidas aprovadas pela Comissão de Indústria, Comércio e Serviços, destacam-se algumas garantias significativas para Microempreendedores Individuais (MEI), microempresas e empresas de pequeno porte. A proposição assegura não apenas benefícios fiscais, mas também suporte direto através de bancos públicos.

  • Permanência no Simples Nacional no exercício seguinte ao da calamidade.
  • Prorrogação de pagamento de tributos conforme regulamento.
  • Possibilidade de nova adesão ao Simples Nacional em 2025 para empresas que foram excluídas no início de 2024, com efeito retroativo.

Auxílio dos bancos na retomada

Além do apoio legislativo, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal desempenham um papel crucial ao divulgar linhas de crédito especiais. Essas iniciativas, como o Pronampe e o Procred360, oferecem acessos mais simples e condições facilitadas para os empresários das áreas afetadas. O atendimento pode ser realizado de maneiras variadas: presencial, online ou por telefone, simplificando ainda mais o processo para os empresários em recuperação.

Qual o próximo passo para a proposta?

Agora, espera-se que as comissões de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional, de Finanças e Tributação e de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) analisem o texto. Após essa etapa, o projeto seguirá para o Plenário e, se aprovado, ainda precisará ser votado no Senado antes de se tornar lei.

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