O ex-gerente do antigo Twitter, renomeado para X após aquisição por Elon Musk, Nick Caldwell, está processando o bilionário, alegando brecha no contrato e o não pagamento de seguro-desemprego e benefícios devidos quando ele se demitiu em 2022.
Segundo a ação, protocolada na última quarta-feira (3), Musk “privou Caldwell e outros executivos de uma quantia combinada de US$ 200 milhões ao erroneamente acusa-los de má conduta e demiti-los por justa causa”. Caldwell não foi o primeiro a exigir seus direitos. Anteriormente, outro processo de executivos, que incluía o ex-CEO Parag Agrawal, alega danos de US$ 128 milhões em benefícios omitidos.
A queixa do ex-funcionário explica que ele trabalhou para reter o máximo de empregados até a data da compra, de US$ 44 bilhões. Logo após a transação, em 28 de outubro de 2022, ele enviou sua carta de rescisão, afirmando sair “por uma boa razão”. A empresa avisou que o último dia do executivo seria em 27 de novembro. Entretanto, cortou imediatamente o acesso dele a qualquer serviço interno e cessou contato.
“Sem base factual, Musk simplesmente acusou o Sr. Caldwell de má conduta como uma tentativa de evadir-se de paga-lo milhões de dólares em seguro e benefícios devidos”, declararam os advogados do ex-gerente, que, em novembro, foi demitido por justa causa.
Juntamente, a ação acusa funcionários e investidores de outras empresas geridas por Elon Musk, como SpaceX e Tesla, de auxiliarem o bilionário “a negar as reivindicações solicitadas pelo Sr. Caldwell e outros executivos, como parte do plano de administração”. O documento afirma que a empresa deve, após juros, US$ 19,3 milhões a Caldwell em benefícios de seguro, além de quase US$ 500 milhões em ações que deveriam ser pagas ao executivo depois de sua demissão, com juros de US$ 3 milhões, mais despesas legais.
Confira a ação completa a seguir:
Nicholas Caldwell v. Elon M… by CNBC.com
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