MUDANÇAS

Meta suspende atividades de inteligência artificial generativa no Brasil

A empresa disse em nota oficial que a decisão foi tomada para que as plataformas se adequem às exigências de autoridades nacionais

A Meta disse em nota oficial que a decisão foi tomada para que as plataformas se adequem às exigências de autoridades nacionais.
A companhia fez anúncio nesta quarta-feira (17) – Créditos: Divulgação/ Meta

Em comunicado desta quarta-feira (17), a Meta, empresa dona das plataformas Instagram, Facebook e WhatsApp, anunciou que suspendeu todas as suas ferramentas de inteligência artificial generativa, conhecidas como genAI, no território brasileiro. Esse movimento ocorre em resposta a uma determinação da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), que imputou a suspensão da coleta de dados de usuários usados para treinamento dessas tecnologias.

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A decisão de suspender as operações envolvendo inteligência artificial generativa vem em um momento crítico para a empresa que visa personalizar ainda mais a experiência do usuário nas redes sociais. As ferramentas genAI, que incluem funcionalidades semelhantes às do popular ChatGPT, representam uma evolução na forma como as máquinas interagem e criam conteúdo através de dados fornecidos pelos usuários.

Segundo o anúncio da Meta, a suspensão veio para que eles se adequem às exigências da ANPD. “As ferramentas de genAI que estavam ativas no Brasil serão suspensas por ora, enquanto a empresa busca dialogar e atender às demandas e questionamentos da ANPD sobre o uso de IA generativa”.

Como funciona a IA Generativa e qual seu futuro na Meta?

A inteligência artificial generativa permite a criação de ferramentas que podem, automaticamente, gerar textos, imagens, vídeos e até códigos de programação. Tais sistemas são programados para aprender com uma vasta quantidade de dados disponíveis e, assim, produzir novos conteúdos que possuem semelhança com os dados originais, mas são única e exclusivamente criados pela máquina.

Em junho, antes da ordem da ANPD, a Meta havia atualizado a política de privacidade dos seus serviços para permitir o uso de informações publicamente disponíveis nas redes sociais, como fotos e textos compartilhados. A atualização, no entanto, não incluía dados de mensagens privadas. No entanto, esta inserção foi revogada na revisão mais recente do documento, que passou a vigorar em 9 de julho, quando a empresa decidiu adiar as aplicações das mudanças relacionadas à inteligência artificial.

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A inteligência artificial generativa é um dos grandes investimentos da empresa, que tem apostado em utilizá-la, inclusive, na produção de conteúdo.

 

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