Marcela Braga, ex-assessora pessoal de Michelle Bolsonaro, foi exonerada nesta sexta-feira (17). A conselheira trabalhava no cargo de vice-cônsul em Orlando, EUA.
Durante o mandato de Jair Bolsonaro, Marcela atuava diretamente com a ex-primeira-dama no gabinete pessoal da Presidência da República. Segundo a CNN, apenas no ano passado ela passou a chefiar o vice-consulado.
Na época, seu novo cargo gerou polêmica. De acordo com a CNN, ela passou na frente de aproximadamente 200 pessoas que esperavam uma promoção de primeiro-secretário para conselheiro. A situação não é ilegal, mas gerou supostas reclamações no Itamaraty.
Outro político exonerado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi o ministro de segunda classe Roberto Goidanich. Ele atuava como cônsul-geral em Faro, Portugal.
Goidanich já presidiu a Fundação Alexandre de Gusmão (Funag). Durante o comando do centro de debates e pesquisas do Itamaraty, se envolveu em um caso que foi levado à CPI da Pandemia, segundo a CNN.
Ele promoveu um seminário virtual com o tema: conjuntura internacional no pós-coronavírus. Nele foram questionadas evidências científicas. O trecho de um dos convidados que não apoiava o uso de máscaras, um professor da Universidade Federal de Pelotas, foi veiculado nos canais da Funag.
Ambas as exonerações foram publicadas na edição desta sexta-feira do Diário Oficial da União.
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