MEDICINA

Quais as doenças que provocam as piores dores? Saiba mais

Condições como a neuralgia do trigêmeo, cefaleia em salvas ou síndrome do membro fantasma são causadoras de dores debilitantes aos pacientes

Condições como a neuralgia do trigêmeo, cefaleia em salvas ou síndrome do membro fantasma são causadoras de dores debilitantes aos pacientes.
Os tratamentos são específicos e variam para cada caso – Créditos: Canva

A intensidade e severidade da dor podem variar amplamente dependendo da dor, mas poucas são tão agudas quanto a neuralgia do trigêmeo. Essa particular condição afeta o nervo trigêmeo, essencial para a sensibilidade do rosto, e é notória por provocar uma das piores dores que alguém pode enfrentar. Recentemente, tornou-se centro das atenções após a história de Carolina Arruda, jovem que considerou a eutanásia como forma de escapar dessa dor.

Publicidade

Localizada no rosto, a dor causada pela neuralgia do trigêmeo é geralmente descrita como uma sensação de choque elétrico. A doença é uma condição crônica que provoca agudas e breves episódios de dor facial. Considerada uma das dores mais intensas conhecidas na medicina, ela pode ser desencadeada por ações simples como escovar os dentes, falar ou mesmo sentir uma brisa no rosto.

Publicidade

Quais são as principais causas de dores severas?

Além da neuralgia do trigêmeo, algumas outras condições podem causar dores intensas e debilitantes aos pacientes. São elas:

  • Cefaleia em Salvas: esta é uma dor de cabeça extremamente intensa e unilateral que ocorre em ciclos, com crises de 15 minutos a 3 horas, várias vezes ao dia durante semanas ou meses, seguidas por longos períodos sem sintomas. Além da dor ao redor ou atrás do olho, pode causar lacrimejamento, vermelhidão ocular, congestão nasal e sudorese facial. Essa condição geralmente aparece de forma sazonal e pode ser desencadeada por álcool e mudanças na rotina de sono.

 

  • Neuralgia Pós-Herpética: esta é uma complicação da infecção por herpes zóster, causada pelo vírus da varicela-zóster. Caracteriza-se por dor intensa e persistente na área onde ocorreu a erupção cutânea do herpes, mesmo após a cura das lesões. Essa dor pode durar meses ou até anos, sendo frequentemente descrita como queimação, ardência ou sensação de choque elétrico, e pode ser acompanhada por sensibilidade ao toque e alterações na sensação da pele.

 

Publicidade
  • Síndrome do Membro Fantasma: esta é uma condição em que indivíduos que tiveram um membro amputado ainda sentem sensações, incluindo dor, que parecem vir do membro ausente. Essas sensações podem variar de formigamento e coceira a dor intensa e são resultado da reorganização do sistema nervoso central após a amputação.

Como são tratadas essas condições?

O tratamento varia conforme a condição e a intensidade da dor. Em casos menos severos, medidas simples como medicamentos analgésicos e terapias físicas podem ser eficazes. Entretanto, condições mais graves como a neuralgia do trigêmeo podem exigir tratamentos mais complexos, incluindo cirurgia ou terapia com anticonvulsivantes para minimizar a frequência dos ataques de dor.

Para além da medicina convencional, muitos profissionais estão adotando abordagens multidisciplinares para tratar essas condições. Isso inclui fisioterapia, psicoterapia e, em alguns casos, procedimentos intervencionistas como bloqueios nervosos e radiofrequência. O apoio psicológico é também um componente crítico, ajudando os pacientes a lidar com o impacto emocional que a dor crônica impõe.

Publicidade

Assine nossa newsletter

Cadastre-se para receber grátis o Menu Executivo Perfil Brasil, com todo conteúdo, análises e a cobertura mais completa.

Grátis em sua caixa de entrada. Pode cancelar quando quiser.