A cidade de São Paulo atingiu 36,7°C na última quinta-feira (26), batendo o recorde de calor para o mês de setembro desde que as medições começaram pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em 1961. A previsão para esta terça-feira (1º) indica que as altas temperaturas continuarão, com máxima de 35°C, com alerta à saúde devido a temperatura 5°C acima da média, situação que deve persistir pelos próximos dias.
“Haverá alta na temperatura, mas essa elevação não deve durar até o final do mês de outubro. Com predomínio dessa onda de calor na região central do país, mas uma frente fria chegará em breve para o restante do mês. As altas temperaturas devem permanecer até domingo (6) no centro do país, já em São Paulo, somente até quarta-feira (2)”, aponta Francisco de Assis, consultor meteorologista e ex-chefe da previsão do tempo do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Quais são os efeitos da onda de calor?
O Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) de São Paulo alerta que o início de outubro será marcado por temperaturas elevadas e baixos índices de umidade, inferiores a 30%. A combinação de calor e ar seco dificulta a dispersão dos poluentes e aumenta o risco de queimadas, prejudicando a qualidade do ar na região metropolitana.
Como lidar com as altas temperaturas?
Para enfrentar o calor intenso, é essencial adotar algumas medidas de saúde e bem-estar, especialmente para idosos e crianças. Aqui estão algumas dicas importantes:
- Hidrate-se bem, bebendo muita água ao longo do dia.
- Avoid exposição direta ao sol durante as horas mais quentes.
- Use roupas leves e de cores claras para ajudar na regulação da temperatura corporal.
- Mantenha-se em ambientes frescos e ventilados sempre que possível.
Quais são as previsões para os próximos dias?
Na terça-feira (1º), o sol predomina, com mínima de 19°C e máxima de 35°C. A baixa umidade e as altas temperaturas exigem maiores cuidados com a saúde. Já na quarta-feira (2), a previsão é de sol forte e muito calor, com temperaturas oscilando entre 20°C na madrugada e 36°C à tarde. A umidade relativa do ar poderá cair para 20%, intensificando a necessidade de hidratação e cuidados adicionais.
Impactos negativos à saúde
O calor extremo pode ter diversos impactos negativos, especialmente em populações vulneráveis. A desidratação e o esgotamento pelo calor são problemas comuns em situações como esta. Além disso, a exposição prolongada ao calor pode causar queimaduras solares, insolação e exacerbação de condições crônicas como doenças cardíacas e respiratórias.
Soluções a longo prazo
Para lidar com as ondas de calor de forma eficaz, além das ações imediatas, é fundamental pensar em soluções a longo prazo. A implementação de mais espaços verdes nas cidades, a melhoria das infraestruturas de resfriamento urbano e campanhas de conscientização sobre os riscos do calor são passos importantes. Essas ações não apenas ajudarão a mitigar os efeitos das ondas de calor, mas também melhorarão a qualidade de vida urbana de maneira geral.
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