Inverno escaldante em Goiânia: Temperaturas batem recordes

O inverno de 2024 em Goiânia foi marcado por temperaturas recordes

Inverno escaldante em Goiânia: Temperaturas batem recordes
Inverno escaldante em Goiânia: Temperaturas batem recordes – Crédito: Ronaldo Pedro da Silva/Ato Press/Estadão Conteúdo

O inverno de 2024 no Hemisfério Sul começou às 17h51min (horário de Brasília) do dia 20 de junho e finalizou às 09h44min do dia 22 de setembro. Essa estação é conhecida pela redução das chuvas nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e parte das regiões Norte e Nordeste do Brasil.

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Durante esse período, Goiânia (GO) experimentou uma estação especialmente seca e quente. Foram três meses sem chuva e com temperaturas elevadas, excetuando-se o dia 13 de agosto, quando uma rápida massa de ar frio fez os termômetros marcarem 9,2ºC.

Agosto de 2024 marca o 15º mês consecutivo de temperaturas recordes
Sol e plantas – Crédito: Reprodução/Inmet

Qual foi a temperatura máxima registrada em Goiânia neste inverno?

A maior temperatura registrada foi de 38,9°C, ocorrida nos dias 03, 04 e 21 de setembro. Por outro lado, a menor temperatura máxima foi de 27,3°C, anotada no dia 10 de agosto.

A temperatura média do inverno em Goiânia foi de 25,1°C, superando a média histórica sazonal em 1,1°C, que é de 24°C. A média da temperatura mínima foi de 17,4°C, 1°C acima da média histórica de 16,4°C, enquanto a média das máximas ficou em 33,9°C, 1,8°C acima da média de 32,1°C.

Por que o inverno foi tão quente em Goiânia?

Alguns fatores contribuíram para o clima quente e seco em Goiânia durante esse inverno. O principal deles foi a ausência de chuvas, que normalmente amenizam as temperaturas durante a estação. Além disso, a cidade sofreu influência de massas de ar quente que predominaram no Centro-Oeste brasileiro.

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  • Absorção de calor urbano
  • Massas de ar quente
  • Baixa precipitação
  • Influência do fenômeno El Niño

Como essas temperaturas afetaram o cotidiano dos goianienses?

As altas temperaturas tiveram um impacto considerável na vida dos moradores. A seca prolongada afetou a agricultura local e a qualidade do ar, aumentando o risco de incêndios florestais e gerando desconforto para a população.

  1. Aumento no consumo de energia elétrica
  2. Maior procura por sistemas de resfriamento
  3. Intensificação de problemas respiratórios
  4. Prejuízos na agricultura
  5. Riscos elevados de queimadas

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