URGENTE

Região do aeroporto de Beirute é palco de fortes explosões

O ministro dos Transportes do Líbano atribuiu o ocorrido a um ataque israelense

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Explosões nas proximidades do aeroporto de Beirute – Crédito: Reprodução/YouTube

Uma série de explosões abalou o aeroporto de Beirute, capital do Líbano, causando grande preocupação na madrugada de sexta-feira, 4, pelo horário local. Esse incidente é mais um capítulo na longa e tumultuada história de tensões entre Israel e o grupo extremista Hezbollah. O ministro dos Transportes do Líbano atribuiu estas explosões a um ataque israelense.

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A intensificação dos conflitos tem gerado apreensão global. Israel tem conduzido operações militares contínuas no Líbano e, ultimamente, os ataques têm se concentrado em suprimir as atividades do Hezbollah. Neste cenário, o recente ataque pode ter como alvo Hashem Safi al-Din, uma figura influente do Hezbollah cujo paradeiro permanece desconhecido.

Israel has just launched a massive airstrike on something close to Beirut-Rafic Hariri International Airport.

— Mark Chadbourn (@chadbourn.bsky.social) October 3, 2024 at 6:31 PM

Quem é Hashem Safi al-Din?

Hashem Safi al-Din é considerado uma figura-chave dentro do Hezbollah. Ele é primo de Hassan Nasrallah, o recém-falecido líder do grupo. Safi al-Din tem uma carreira política robusta no Líbano e é visto como um possível sucessor na liderança do Hezbollah. Esta percepção de ascendência dentro da organização coloca al-Din na mira de diversos interesses políticos e militares na região, incluindo Israel.

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Com o agravamento das tensões, surgiu a preocupação sobre o impacto desta instabilidade na região e como isso afetará a geopolítica do Oriente Médio. O futuro de Hashem Safi al-Din é incerto, mas ele continua sendo um ponto focal nas discussões sobre o conflito.

Por que as tensões entre Israel e Hezbollah continuam a subir?

A relação entre Israel e Hezbollah é marcada por décadas de conflitos. Nos últimos meses, a situação se tornou ainda mais instável devido a uma série de eventos que incluem bombardeios e ataques coordenados. Israel justifica sua ofensiva militar como uma resposta à crescente ameaça do Hezbollah, apoiada pelo Irã e alinhada aos interesses do Hamas, outro grupo extremista na região.

Uma série de ataques e emboscadas, como a destruição de equipamentos de comunicação do Hezbollah, elevou ainda mais as tensões. Além disso, a morte de Hassan Nasrallah e outros líderes extremistas foram marcos significativos, evocando novas respostas agressivas de ambos os lados.

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Os ataques incessantes têm um efeito devastador sobre a população civil tanto no Líbano quanto em Israel. Desde o início dessa nova onda de violência, o Líbano relatou a morte de quase 2 mil pessoas, e outras milhares estão deslocadas de suas casas. As infraestruturas básicas estão severamente danificadas, aumentando o sofrimento dos civis.

A frequente atividade militar na área complica a vida das pessoas comuns, que enfrentam um cotidiano de incerteza e medo. No lado israelense, os ataques do Hezbollah no norte do país obrigaram muitos a evacuarem suas casas, à medida que Israel prometeu uma nova fase de operações militares para enfrentar a ameaça crescente.

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