
A partir da abertura da colheita de arroz em Santa Catarina, o Sindicato das Indústrias do Arroz do Estado (SindArroz-SC) projeta que o ano de 2023 deva trazer bons negócios no segmento, tanto para os produtores, quanto para as empresas responsáveis pelo processo de beneficiamento.
A boa produtividade registrada, aliada aos produtos de alta qualidade, faz com que o arroz cultivado em solo catarinense seja considerado um dos melhores do país.
Segundo Boletim Agropecuário divulgado pela Epagri/Cepa, Santa Catarina deve produzir pouco mais de 1,2 milhão de toneladas de arroz na safra 2022/23, com uma produtividade de mais de 8,4 mil quilos por hectare.
O presidente do SindArroz-SC, Walmir Rampinelli destaca que os números são promissores para o setor. “Eles nos fazem acreditar que teremos uma colheita muito boa, com um arroz de extrema qualidade e preços que se mantêm equilibrados. Para o produtor, a perspectiva é de uma grande safra, com bons resultados, e as indústrias também ficarão satisfeitas, pela qualidade do que foi cultivado. Todo esse trabalho é para que o consumidor tenha na sua mesa um excelente produto”, explica.
Os bons resultados contribuem, ainda, para o fortalecimento da cadeia produtiva do arroz em Santa Catarina, que é o segundo maior Estado produtor do cereal no Brasil e líder em produtividade.
Como um dos organizadores da 5º Abertura da Colheita do Arroz em Santa Catarina, realizada nessa quinta-feira (09) em Tubarão, o presidente da Coperativa Agropecuária do município (Copagro), Dionísio Bressan Lemos, também avalia positivamente o cenário da safra que será colhida. “Como o preço está bom, a safra é pequena e o estoque de passagem baixo, temos a expectativa de um ano positivo para o produtor, com preços bons. Podemos dizer que a safra deste ano está estável em Santa Catarina, o que faz com que os próprios produtores e o parque industrial tenham a segurança de possuir uma boa matéria prima para trabalhar durante o ano”, ressalta.
++ INFLAÇÃO: IPCA tem alta de 0,53% em janeiro. Arroz sobe mais de 3%. Nos transportes (0,55%), os combustíveis tiveram alta de 0,68%, puxados pelo aumento nos preços da gasolina (0,83%) e do etanol (0,72%) (Agência Safras)
— Mercado do Agronegócio (@AgronegocioNews) February 9, 2023
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