SUINOCULTURA

Exportações brasileiras de carne suína aumentaram 19,6%

As vendas externas alcançaram US$ 212,4 milhões em janeiro deste ano. China é o maior importador.

Exportações brasileiras de carne suína crescem 19,6%
China, Hong Kong, Chile e Singapura são os principais destinos das exportações de carne suína (Crédito: Sean Gallup/Getty Images)

As exportações de carne suína totalizaram 89,2 mil toneladas em janeiro deste ano, segundo boletim informativo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Os dados incluem todos os produtos de carne suína, entre in natura e processados, e tiveram um aumento de 19,6% com relação ao mesmo mês de 2022, quando o volume embarcado totalizou 74,6 mil toneladas.

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Quanto às receitas auferidas, as vendas do setor alcançaram US$ 212,4 milhões neste ano, desempenho  32,1% superior ao registrado em janeiro do ano passado, que foi de US$ 160,7 milhões.

Entre os principais destinos das exportações de carne suína, a China segue na liderança, com 41,6 mil toneladas, volume 32,5% superior ao registrado no mesmo período de 2022, com 31,4 mil toneladas.  Outros destaques foram Hong Kong, com 7,1 mil toneladas (+5,5%), Chile, com 6,5 mil toneladas (+53%) e Singapura, com 4,7 mil toneladas (+37,7%).

O diretor de mercados da ABPA, Luís Rua, disse que os prognósticos para as exportações de carne suína se apresentam de maneira positiva. Segundo ele, as elevações dos embarques para a China e Hong Kong atestam a permanência da demanda por produtos brasileiros naquele que é o maior mercado consumidor de carne suína do planeta, “mantendo, assim, o comportamento verificado no segundo semestre de 2022, e que deve se manter em 2023”.

Rua também citou outros mercados importantes para as exportações de carne suína brasileira. “As vendas para o Chile, que já estão em alta, devem ganhar ainda mais força ao longo do ano, com o recente reconhecimento, pelas autoridades chilenas, do Rio Grande do Sul como área livre de aftosa sem vacinação.  Há, também, expectativa sobre o efeito das vendas brasileiras de carne suína para o México e a consolidação do mercado canadense, dois dos mais importantes mercados importadores da proteína animal no mundo, que foram abertos recentemente”, relatou.

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