O milho e a celulose foram os dois principais itens responsáveis pelo superávit na balança comercial do Mato Grosso do Sul. As trocas encerraram o primeiro bimestre de 2023 com superávit de US$ 476,05 milhões; as exportações somaram US$ 1,015 bilhão e as importações alcançaram US$ 539,1 milhões. Os dados são da Carta de Conjuntura do Setor Externo elaborada pela Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) do estado.
Dentre os principais produtos exportados, ‘milho não moído, exceto milho doce’ apareceu como o primeiro produto na pauta de exportações, com 26,47% do total em termos de valor, somando US$ 268,7 milhões e com crescimento de 380,93% em relação ao mesmo período do ano passado. Quanto ao volume, houve crescimento de 273,62% com 922.699 toneladas.
O segundo produto da pauta foi ‘celulose’, atingindo 23,52% de participação, com aumento no montante de 14% em comparação ao primeiro bimestre de 2022. Em termos de volume, houve aumento de 0,60%. Já nas importações, o ‘gás natural, liquefeito ou não’ se destacou como o principal produto importado, representando 49,08% da pauta de importações em janeiro e fevereiro de 2023, acima dos valores verificados no mesmo período de 2022 em 18,88%.
Com relação ao destino das exportações, houve uma concentração nas vendas para a China, representando neste ano cerca de 26,11% do total. Os países com maiores aumentos na participação foram: Irã (1.675,07%) e Japão (313,78%). A concentração nos dez maiores destino das exportações passou de 68,36% a 70,80% no primeir bimestre deste ano se comparado ao mesmo período de 2022.
O titular da Semadesc, Jaime Verruck, ressaltou a novidade do crescimento expressivo nas vendas ao exterior de milho. “Enquanto no ano passado o milho representou menos de 5% das exportações, neste ano está em 26% do total”, acrescentou.
Ele destacou que o fato deve ter motivado mudanças na tributação. “Mato Grosso do Sul tinha um estoque de mais de 6 milhões de toneladas de milho. O governo estabeleceu uma política de liberação tributária do milho e isso favoreceu a exportação destes grãos”, salientou.
O dep.federal Zeca do PT, ex-gov. de Mato Grosso do Sul, criticou o secretário-executivo do Minist. dos Povos Indígenas, Eloy Terena, por apoiar a invasão de uma fazenda em Rio Brilhante, propriedade do presidente do PT local, José Raul das Neves Júnior. A Fazenda do Inho que pic.twitter.com/nGFQFlkETC
— Helmut Wetzel (@tecsuper) March 14, 2023