COMÉRCIO EXTERIOR

Exportação de milho tem o melhor fevereiro desde 2016

O cereal já rivaliza com a soja em volume de produção, segundo a Subsecretaria de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior.

Exportação de milho tem o melhor fevereiro desde 2016
A exportação de milho teve um salto em razão das vendas externas à China (Crédito: Canva Fotos)

A exportação de milho do Brasil somou 2,28 milhões de toneladas em fevereiro, o maior volume para o mês desde 2016. O movimento de exportação teve um incremento em razão da demanda adicional da China e também de estoques acumulados de milho pela safra recorde em 2022, segundo informações do Ministério da Economia divulgadas nesta quarta-feira (1º).

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No mês de fevereiro de 2016, a exportação brasileira do cereal atingiu o volume total de 5,37 milhões de toneladas, de acordo com dados oficiais.

Os embarques do produto brasileiro aumentaram cerca de três vezes na comparação com fevereiro do ano passado, quando a disponibilidade era menor, após uma frustração climática em 2021. O papel da China, que importou cerca de 1 milhão de toneladas em janeiro, está sendo notado pelas autoridades, após o país asiático ter aberto seu mercado ao Brasil ao final do ano passado. Os dados preliminares de fevereiro não incluem números por nação importadora.

O subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior, Herlon Brandão, disse em entrevista a jornalistas que “a abertura do mercado da China certamente favorece os embarques do milho. A produção brasileira também, pois o Brasil deu um salto de produção”. Segundo ele, atualmente, o milho “rivaliza” em produção com a soja. A subsecretaria é subordinada ao Ministério da Economia.

No caso da soja, o mês de fevereiro marca o início dos maiores volumes de exportação da nova safra brasileira, mas o total embarcado ficou abaixo do mesmo período do ano passado, quando a colheita foi mais adiantada.

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O maior exportador global de soja embarcou pouco mais de 5 milhões de toneladas de soja no mês passado, 1 milhão de tonelada a menos que em igual período de 2022.

Boa parte de outras importantes commodities exportadas pelo Brasil também apresentaram recuo em fevereiro na comparação anual, como café, açúcar e petróleo.

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