MULHERES NA INDEPENDÊNCIA

Bicentenário da Independência do Brasil: as heroínas da guerra na Bahia

Conheça a histórias de 3 mulheres que botaram a própria vida em risco para defender a independência do Brasil.

Maria Quitéria conquistou respeito entre os soldados e oficiais do exército brasileiro na Bahia e recebeu condecorações do imperador (Créditos: Domenico Failutti/Domínio público)

Na Bahia, o movimento pela independência do Brasil começou em fevereiro de 1822. Sete meses antes da proclamação por Dom Pedro, mas os portugueses se recusaram a sair da província e houve uma guerra que durou até a expulsão deles, no dia 2 de julho de 1823.

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Uma das heroínas desse conflito foi Maria Quitéria, que fingiu ser homem, usando o nome do cunhado dela, soldado Medeiros, e se alistou como voluntária na guerra. Ela se destacou por sua bravura, foi descoberta, mas continuou lutando e chegou a receber uma condecoração de Dom Pedro I.

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Outra Maria, mas de origem muito mais humilde também se destacou: Maria Felipa. Ela liderou um grupo de 40 mulheres que seduziram os portugueses que ancoraram na ilha de Itaparica. Quando eles baixaram a guarda, elas os deram uma surra de cansanção, uma planta de urtiga e conseguiram expulsar os inimigos.

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Joana Angélica foi a única das três que acabou morrendo durante os conflitos pela. Ao tentar defender o convento da Lapa dos portugueses, que tinham instrução de ocupar até mesmo lugares religiosos, ela foi morta a golpes de baioneta, virou uma mártir desse período de guerra na Bahia e hoje é considerada a primeira das heroínas baianas na luta pela independência do Brasil, junto com Maria Quitéria e Maria Felipa.

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