Brasil se Prepara para a Chegada de La Niña após o Caos do El Niño

Brasil se Prepara para a Chegada de La Niña após o Caos do El Niño

A previsão para os próximos meses, com o fim do El Niño, é de dias com temperaturas equilibradas, sem muito calor ou muito frio.
Novo fenômeno será responsável pelo resfriamento dos oceanos – Créditos: Divulgação/ Inmet

O fenômeno conhecido como El Niño, que teve início em junho de 2023, trouxe uma série de mudanças climáticas acentuadas em várias regiões do mundo, especialmente no Brasil. Observado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), este modelo climático provocou oscilações nas temperaturas do Oceano Pacífico Equatorial, afetando diretamente o regime de chuvas e períodos de seca em diversos estados brasileiros.

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Segundo o Inmet, os impactos do El Niño foram notáveis, abrangendo desde secas prolongadas no Norte e Nordeste até inundações intensas no Sul do país. Apesar de sua intensidade, variando de moderada a forte, não se classificou como o mais severo dos já registrados. Contudo, suas consequências foram profundas e influenciaram o cotidiano de muitas comunidades.

Quais Foram os Principais Efeitos do El Niño nos Estados Brasileiros?

Os desdobramentos do El Niño em território brasileiro foram vastos. No Sul, destacaram-se as inundações de grande magnitude, enquanto no Sudeste, regiões como a bacia do Rio Doce sofreram períodos extensos de estiagem. Já no Centro-Oeste, o estabelecimento do período seco impactou negativamente as estações hidrológicas, com a maioria indicando níveis alarmantes de seca.

O Olhar Atento do Inmet sobre o Fenômeno

O Inmet monitorou atentamente a evolução do El Niño, relatando que, embora sua presença seja marcante, o fenômeno está perdendo força. “Atualmente, as temperaturas superficiais do mar mostram valores próximos da média climatológica, indicando o enfraquecimento do El Niño”, informou o instituto através de um comunicado recente, sinalizando um retorno às condições de neutralidade climática.

A Chegada da La Niña: O Que Esperar?

Enquanto o El Niño traz aquecimento, a La Niña, seu fenômeno contraposto, é conhecida pelo resfriamento anômalo das águas do Pacifico Equatorial. Este evento climático não apenas abaixa as temperaturas atmosféricas, como também altera significativamente os padrões de precipitação. Em áreas como a região Norte e o estado de Minas Gerais, espera-se chuvas acima da média a partir de junho, enquanto no Sul, as previsões indicam uma redução nas chuvas.

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Este novo cenário proposto pela La Niña suscita uma série de desafios para a agricultura, os recursos hídricos, além dos ecossistemas e economias locais. A capacidade de adaptar-se e responder a essas mudanças será crucial para minimizar os impactos potencialmente adversos.

Portanto, a transição de El Niño para La Niña é uma fase crítica. Estar preparado para tais mudanças climáticas e entender seus diversos impactos continua sendo essencial para a gestão eficiente dos recursos naturais e a mitigação de riscos associados a desastres naturais.

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