CRIME

“Brigadeirão envenenado”: o que se sabe sobre caso de suspeita de matar o namorado?

Júlia Andrade Cathermol Pimenta é principal suspeita de matar seu companheiro, Luiz Marcelo Ormond; No momento ela está foragida

Júlia Andrade Cathermol Pimenta é principal suspeita de matar seu companheiro, Luiz Marcelo Ormond; No momento ela está foragida.
Suspeita de matar namorado sorriu em depoimento após ele ser achado morto – Créditos: Reprodução

Júlia Andrade Cathermol Pimenta é a suspeita de assassinar o namorado, o empresário Luiz Marcelo Ormond, com um brigadeirão” envenenado. Ela se tornou a principal suspeita ao prestar depoimento à polícia, em 22 de maio. Naquela ocasião, como disse o delegado Marcos Buss ao UOL, a investigação ainda tratava o caso como morte suspeita e não como homicídio. Durante o interrogatório, a conduta da acusada levou à solicitação de um mandado de prisão.

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Trechos do depoimento dela foram exibidos no programa Fantástico deste domingo (2). Nas imagens, ela aparece sorrindo enquanto relata detalhes da convivência com o namorado. “Ele me comprou um buquê. Aí eu falei assim: ‘Tu não tem que me comprar nada que eu não sou sua mãe'”, disse, rindo.

Suspeita diz que relacionamento tinha problemas

A suspeita afirmou, neste mesmo depoimento, que a vítima estava diferente nos últimos dias. “Eu percebi que ele estava muito cansado, muito estressado. E quando ele voltava no almoço, ele apagava”, relatou.

Ela também mencionou que o relacionamento havia terminado após descobrir uma traição. “Eu vi que enquanto eu estava dormindo, ele ficava em bate-papo. Provavelmente procurando p***. Aí descobri que tinha um Instagram fake. Teve briga e eu falei que queria ir embora“, disse.

O casal, de acordo com a suspeita, tinha um relacionamento esporádico desde 2013, mas ela só foi morar com ele em 19 de abril deste ano. Em 24 de abril, Luiz alterou seu status de relacionamento para “casado” em uma rede social. Ela afirmou que, a partir de 25 de abril, percebeu que o namorado “dormia demais e que não saía mais de casa”.

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Investigações apontam Júlia como possível autora do crime

A suspeita afirmou que deixou a residência no dia 20 de maio, após o namorado ter preparado o café da manhã. O corpo dele foi encontrado no mesmo dia, em avançado estado de decomposição. A perícia indicou que a morte pode ter ocorrido entre três e seis dias antes de o cadáver ser encontrado, o que contradiz a versão de Júlia.

Uma testemunha relatou ao Fantástico que a suspeita pressionava o namorado por uma união estável. “Ele falava muito que brigava com ela e que tinha medo de casar por causa dos bens dele“, contou.

A causa da morte ainda não foi revelada, mas investigadores suspeitam que o empresário tenha comido um “brigadeirão” envenenado. No dia 17 de maio, câmeras de segurança registraram o empresário pela última vez no condomínio, acompanhado de sua namorada no elevador e carregando um prato que poderia conter o doce. Veja momento:

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Pelo menos três pessoas afirmaram à polícia que receberam mensagens atípicas do número do empresário. A polícia suspeita que essas mensagens foram enviadas pela mulher, se passando pelo namorado após sua morte. Imagens de câmeras de segurança do condomínio também mostram a suspeita com dois celulares na mão, levantando a suspeita de que um deles fosse o de Luiz.

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