A greve de motoristas e cobradores de ônibus em São Paulo foi suspensa após um acordo entre sindicalistas e o presidente da Câmara Municipal, vereador Milton Leite (União Brasil), nesta noite de terça-feira (2).
O rodízio de veículos, por outro lado, se mantém suspenso, segundo a Prefeitura de São Paulo e a CET.
De acordo com o sindicato da categoria, os empregados pedem reajuste de 3,69% pela inflação, mais 5% de aumento real e reposição das perdas salariais ocorridas na pandemia de Covid-19.
Acordo para suspender a greve
No acordo realizado, foi oferecida a redução da jornada de trabalho, o aumento no valor do vale-refeição e, na próxima semana, haverá uma nova reunião para negociar as demais pautas.
O vereador Milton Leite afirmou que foi procurado pelo sindicato dos trabalhadores e também pelo sindicato patronal. “Caminhamos na direção da construção de um acordo imediato para a suspensão da greve e avançamos na discussão de pontos divergentes. Houve grandes avanços, que permitiram suspender a greve e praticamente encerrá-la. A greve não ocorrerá amanhã, eles [representantes do sindicato dos empregados] vão tomar as medidas em suas garagens”, afirmou o presidente da Câmara dos Vereadores de São Paulo.
O presidente do SindMotoristas, Edivaldo Santiago, informou que a principal reivindicação da categoria, que era a redução da jornada de trabalho de 7 horas, mais uma hora de alimentação, para 6h30, mais 30 minutos de alimentação, foi acertada e, em razão disto, o sindicato concordou com a suspensão da paralisação.
A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria de Mobilidade e Trânsito (SMT) e da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), informa que o rodízio municipal de veículos (automóveis) estará suspenso amanhã, quarta-feira (03/07), em razão da greve de ônibus. A suspensão vale… pic.twitter.com/gR0DqsWXns
— cetsp_ (@CETSP_) July 2, 2024