rio de janeiro

Mansões de R$ 4 milhões são derrubadas pela Prefeitura por irregularidades

Agentes da Secretaria de Ordem Pública demoliram quatro residências de luxo construídas ilegalmente no Joá, Zona Sul do Rio

Segundo a Prefeitura, as edificações violaram as normas estabelecidas, uma vez que a permissão era para a edificação de apenas uma unidade
Agentes da Secretaria de Ordem Pública demoliram quatro residências de luxo construídas ilegalmente no Joá, Zona Sul do RJ – Crédito: Reprodução / TV Globo

Na manhã desta quarta-feira (17), ocorreu um evento que chamou a atenção no bairro do Joá, Zona Sul do Rio de Janeiro. Agentes da Prefeitura e da Secretaria de Ordem Pública (Seop) deram início à demolição de quatro residências de alto padrão, avaliadas juntas em cerca de R$ 4 milhões. Essas construções, que despertaram polêmicas e debates, estavam sendo erguidas sem os devidos alvarás ou qualquer autorização oficial.

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O fato sugere uma reflexão mais profunda sobre os controles e políticas urbanas vigentes. Segundo declarações da Prefeitura do Rio, as edificações violaram as normas estabelecidas, uma vez que a permissão era para a edificação de apenas uma unidade unifamiliar no local. No entanto, o que se viu foi a multiplicação descontrolada de moradias em um mesmo terreno, quase configurando um pequeno condomínio privado.

Por que a Prefeitura decidiu demolir estas construções?

As demolições não ocorreram sem prévios avisos. Os responsáveis pelas obras foram notificados e multados, mas ignoraram as advertências e persistiram na construção irregular. Esta ação desencadeou uma resposta mais severa das autoridades. Apesar de uma liminar judicial que tentou impedir a demolição, esta foi derrubada na última sexta-feira, dia 12, permitindo que a Prefeitura prosseguisse com o plano de restabelecer a ordem urbanística.

Brenno Carnevale, secretário envolvido, enfatizou a importância da regularidade documental antes de iniciar quaisquer obras. Ele destacou os riscos e problemas associados à edificação de múltiplas residências em espaços destinados para uma única, como impactos negativos no trânsito, na coleta de lixos e outras infraestruturas essenciais. Essas consequências repercutem diretamente na qualidade de vida dos moradores locais e na estruturação urbana do bairro.

O que dizem os envolvidos e a comunidade?

Um homem, apresentando-se como proprietário das residências em questão, optou por não se pronunciar quando confrontado com os fatos. Por outro lado, representantes da comunidade local expressaram alívio e apoio às demolições, salientando que as construções eram motivo de reclamações há meses devido aos diversos inconvenientes gerados. Trata-se, portanto, de uma questão não apenas legal, mas profundamente social e comunitária.

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Em resposta ao ocorrido, a Prefeitura do Rio reitera a necessidade de se respeitar as normativas urbanas e alerta sobre as severas penalidades aplicáveis em casos de desobediência. Essa situação serve como um lembrete e, possivelmente, como um marco para reforçar as diretrizes de planejamento urbano e evitar futuras irregularidades. A integridade e a ordem urbanística precisam ser priorizadas para garantir uma coexistência harmoniosa e funcional no espaço urbano.

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