Recentemente, o presidente Jair Bolsonaro (PL) viralizou nas redes ao aparecer em um vídeo discursando em uma loja maçônica. O tema gerou engajamento dos internautas e chegou a ser um dos assuntos mais comentados do Twitter. Mas, afinal, o que é a maçonaria e por que este vídeo pode afetar a base evangélica de Bolsonaro?
Apesar da total discrição sobre suas reuniões e encontros, a maçonaria não é uma religião e nem uma sociedade secreta. Porém, a base evangélica de Bolsonaro pode enxergar a instituição como algo que “anda em trevas”, como disse o pastor Silas Malafaia ao se referir a cristãos que possuem ligação com a sociedade maçônica.
Segundo a Grande Oriente do Brasil, associação que reúne 2.000 lojas (templos) maçônicas pelo Brasil, a maçonaria é uma “sociedade que tem por objetivo unir os homens entre si. (…) [Com a] investigação da verdade, o exame da moral e a prática das virtudes”. Para ser maçom também é preciso ter fé e acreditar em Deus, chamado de “Grande Arquiteto do Universo”.
A polêmica entre religiões e maçonaria também não surgiu agora. Segundo a BBC, o Vaticano já afirmou que os princípios maçônicos são incompatíveis com a doutrina da Igreja Católica. Para alguns grupos evangélicos, a maçonaria é uma seita oculta e sem conexão com os princípios cristãos.
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