O laudo anexado ao processo de investigação nesta terça-feira (26), feito pelo Instituto de Criminalística do Paraná, concluiu que o policial bolsonarista Jorge Guaranho atirou 3 vezes contra o tesoureiro do PT Marcelo Arruda. O resultado da perícia também indica que Arruda revidou o ataque com 13 disparos.
A perícia avaliou duas armas de fogo envolvidas no caso e também investigou projéteis encontrados na cena do crime. Segundo o documento oficial das autoridades paranaenses, um destes projéteis estava no peito da vítima, o tesoureiro do PT, Marcelo Arruda.
A arma utilizada por Guaranho era uma pistola semiautomática .40, com o Brasão do Departamento de Polícia Penal do Paraná. Jorge Guaranho é policial penal federal. A outra pistola, utilizada por Marcelo Arruda, também é uma semiautomática, mas de calibre .380, com o Brasão da Guarda Municipal de Foz do Iguaçu. De acordo com o laudo, as duas armas “encontravam-se externamente em regular estado de conservação”.
Após a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Paraná ser aceita pela Justiça, Jorge Guaranho se tornou réu, sendo indiciado por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e perigo comum. O MP ainda afirmou que enxerga motivação política no crime.
ATENÇÃO – O vigilante Claudinei Coco, um dos diretores da associação em Foz do Iguaçu onde ocorreu o assassinato de Marcelo Arruda, foi encontrado morto. A informação foi confirmada pela Polícia Civil. Ele seria o “responsável pelo fornecimento de senhas” das câmeras de segurança
— Humberto Costa (@senadorhumberto) July 18, 2022