Comminatio Magistratus

PF desarticula organização que planejava executar agentes públicos

A operação, denominada Comminatio Magistratus II, mobilizou diversas forças policiais na região de Dianópolis (TO), visando neutralizar ameaças contra agentes públicos

Isso inclui a emissão de ordens para que seus membros executassem planos de ação específicos, determinados pela cúpula da organização
Isso inclui a emissão de ordens para que seus membros executassem planos de ação específicos, determinados pela cúpula da organização – Crédito: Policia Federal / Divulgação

A luta contra o crime organizado ganhou um novo capítulo nesta quarta-feira em Tocantins, com a atuação decisiva da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado. A operação, denominada Comminatio Magistratus II, mobilizou diversas forças policiais na região de Dianópolis (TO), visando neutralizar ameaças contra agentes públicos.

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Segundo informações da Polícia Federal, a operação é uma continuação dos esforços iniciados em maio, durante a primeira fase, alertando para a gravidade e o alcance das atividades da organização criminosa envolvida. Com um trabalho meticuloso, a operação desta semana marcou a execução de mandados cruciais para impedir ações violentas concebidas por este grupo.

O que foi encontrado na primeira fase da operação?

Durante a primeira fase da Comminatio Magistratus, que ocorreu em maio, um total de 58 mandados foram expedidos nas regiões de Tocantins, Goiás e Maranhão. Dos 58 mandados, 35 eram de busca e apreensão e 23 de prisão preventiva, o que demonstra o extenso planejamento e a periculosidade do grupo monitorado.

Nesta nova etapa, focada em impedir que um membro da facção continuasse a rastrear a rotina de um agente do Estado, foram expedidos dois tipos de mandados: um de prisão preventiva e outro de busca e apreensão. Essas medidas visam garantir a segurança contínua dos agentes e desestabilizar as operações planejadas pela facção.

Área de atuação da organização criminosa

A influência da facção criminosa não se restringiu a uma única localidade, mas sim espalhou-se por todo o território brasileiro. De acordo com investigações iniciadas em fevereiro de 2024, sabe-se que a facção utilizava correspondências originadas de unidades penais em Tocantins para coordenar suas atividades ilícitas. Isso inclui a emissão de ordens para que seus membros executassem planos de ação específicos, determinados pela cúpula da organização.

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A sucesso da Operação Comminatio Magistratus II deve-se em grande parte à colaboração entre várias forças de segurança. A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Tocantins reúne efetivos da Polícia Civil, Polícia Federal, Polícia Militar e Polícia Penal, todos trabalhando conjuntamente para enfrentar a criminalidade organizada que ameaça a ordem pública e a segurança dos cidadãos brasileiros.

Com este tipo de cooperação eficaz, espera-se que iniciativas futuras possam continuar a desmantelar organizações criminosas e proteger a sociedade contra as multifacetadas ameaças que tais grupos representam.

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