Operação Duplus

Polícia de SP mira organização criminosa especializada em fraude e lavagem de dinheiro

Grupo hackeava perfis nas redes sociais para anunciar falsos investimentos; 25 suspeitos são investigados

polícia
Bando hackeava perfis nas redes sociais para anunciar falsos investimentos – Créditos: Reprodução/Governo de SP

A Polícia Civil de Presidente Prudente deflagrou nesta quarta-feira (17) a Operação Duplus contra integrantes de uma organização criminosa especializada em aplicar golpes financeiros. Os suspeitos invadiam perfis das redes sociais para anunciar falsos investimentos e enganar as vítimas.

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A ação acontece simultaneamente em São Paulo, Diadema, São Vicente, Santos e Praia Grande, no estado, e também na Bahia e no Distrito Federal.

As equipes cumprem 28 mandados de busca e apreensão autorizados pela Justiça. Nas primeiras horas, os policiais apreenderam cartões bancários, celulares e munições de arma de fogo. Até o momento, 25 suspeitos são investigados no esquema criminoso.

Polícia começou investigação em 2023

As investigações iniciaram após uma vítima, que perdeu R$ 30 mil, registrar um boletim de ocorrência em 2023. Outras vítimas do bando foram identificadas. O caso, da 1ª Delegacia de Investigações Gerais (DIG), foi encaminhado ao Setor Especializado de Combate aos Crimes de Corrupção, Crime Organizado e Lavagem de Dinheiro para análise.

Durante as investigações, os policiais descobriram que os suspeitos invadiam contas nas redes sociais e realizavam falsas propagandas de investimentos nos perfis das vítimas. Com isso, seguidores acabavam caindo no golpe, que prometia retorno rápido.

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Uma das criminosas se apresentava como corretora de valores e prosseguia com o crime, induzindo as vítimas a realizarem depósitos via PIX, com a alegação de que receberiam o dobro do dinheiro supostamente aplicado. O nome da operação, Duplus, que em latim significa dobro, faz referência ao valor prometido às vítimas sobre o lucro dos investimentos.

Os envolvidos responderão pelos crimes de estelionato com fraude eletrônica, falsidade ideológica, organização criminosa e lavagem de capitais.

Fonte: Governo de SP

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