UM INOCENTE ASSASSINADO

Quem foi o homem que morreu ao ser agredido após acusação falsa de furto?

Brutalmente espancado, ele era orgulhoso de seu trabalho.

Quem foi o homem que morreu ao ser agredido após acusação falsa de furto?
Morador do Guarujá, Osil foi espancado e arrastado até a morte por ter sido falsamente acusado de roubo de uma moto (Crédito Foto: Reprodução/Facebook)

O homem que morreu espancado por uma falsa acusação de furto era pai, marido, trabalhador e se chamava Osil Vicente Guedes, de 49 anos. Espancado de maneira brutal após ser falsamente acusado de roubar uma moto no Guarujá (SP), ele era proprietário de uma empresa de reciclagem e não tinha antecedentes criminais. Nas redes sociais, Guedes publicava registros orgulhosos do filho, de apenas 9 anos.

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O caso ocorreu por volta das 16h40 desta quinta-feira (04). Ele pegou uma moto emprestada com um amigo para buscar a chave de um ferro velho. Quando o homem trafegava com a moto pelo bairro Pae-Cará, uma pessoa gritou “pega ladrão”. Isso provocou uma reação violenta em quem passava pelo local. Além de ser espancado por uma falsa acusação, ele foi arrastado até ficar inconsciente

Bastante ferido, o homem foi internado no Hospital Santo Amaro (SP), porém não resistiu ao ataque e teve a morte cerebral decretada nesse domingo (07).

Guedes morava no mesmo endereço da própria empresa de reciclagem, no bairro Vila Áurea, no distrito de Vicente de Carvalho. Ele era bastante querido pelos vizinhos e foi descrito, pelo dono da moto emprestada, como um homem trabalhador e que “não se envolve em confusão”.

Nas redes sociais, ele não escondia o orgulho do trabalho e o amor pela família. Guedes divulgava fotos em meio aos produtos reciclados e em momentos de lazer com o filho. Em uma das imagens, o dono da empresa aparece junto aos recicláveis e comenta: “Na sucata sempre, eu amo sucata”.

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Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), o caso primeiramente foi registrado como lesão corporal no 2º Distrito Policial (DP) de Guarujá; com a morte dele, o caso foi alterado para homicídio.

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