"Bom dia Espírito Santo"

Repórter da TV Gazeta é ameaçada ao vivo por homem armado

A jornalista Daniela Carla precisou deixar a cobertura jornalística no Morro do Cabral, em Vitória, após o acontecido.

Repórter da TV Gazeta é ameaçada ao vivo por homem armado
Entrada ao vivo da jornalista Daniela Carla durante o programa “Bom Dia Espírito Santo” (Crédito: Divulgação/ Redes Sociais)

A repórter da TV Gazeta, Daniela Carla, foi ameaçada por um homem armado durante uma entrada ao vivo durante o programa “Bom Dia Espírito Santo”, nesta quarta-feira (20). A  jornalista estava no Morro do Cabral, em Vitória, contando sobre um tiroteio que ocorreu na madrugada na região, quando fez uma pausa em sua narração e explicou o que estava acontecendo.  

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“Nós acabamos de ser ameaçados no Morro do Cabral. A gente vai sair daqui agora, um homem armado nos mandou embora neste momento. Esse rapaz aqui apontou uma arma para mim. Pouco antes, um comparsa dele passou por aqui e falou que a gente tinha que meter o pé”, disse Daniela ao vivo.  

A repórter afirmou que eles estavam saindo do local para não colocarem suas vidas em risco. “A gente vai descer essa escada, porque não quer colocar a nossa vida em risco, mas nós temos vídeos que mostram criminosos com armas pesadas e fuzil em cima do banco de uma praça. Estamos deixando essa região agora porque foi ameaçado, se der nós voltamos. Estou nervosa, com a voz meio trêmula, mas é normal”, disse ela. 

Logo em seguida, o âncora do jornal, Mário Bonella, falou para a jornalista sair daquela região. “Dani, sai daí, Dani. Saia logo. Ela está lá para levar informação a você, mas foi impedida de trabalhar. A Dani vai para o carro, para outra região da cidade, assim que for possível, a gente vai tentar cumprir o nosso trabalho de levar informação para você”, afirmou ele.

Daniela utilizou suas redes sociais para fazer um desabafo sobre o acontecido. Ela esclarece que “contar histórias é o trabalho primordial de um repórter” e por isso que ela estava em uma escadaria do Morro do Cabral. “Pra contar como foram as mais de seis horas de tiroteio que moradores inocentes foram obrigados a suportar! Mas assim como se acham no direito de tirar a paz de pessoas de bem, criminosos acham que podem nos impedir de contar o que eles fizeram e cobrar segurança por parte das autoridades?. Não podem! Fizemos nosso trabalho!”, escreveu.

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