acúmulo de água

Trecho de rodovia desaba em Capela de Santana (RS)

Defesa Civil estadual diz que não houve “maiores danos reportados até o momento”

Um trecho da rodovia ERS-240 desabou na noite de segunda-feira (20), na altura do km 20,5, devido a um acúmulo de água em Capela de Santana.
Trecho da rodovia que desabou no Rio Grande do Sul – Crédito: Prefeitura de Capela de Santana

Um trecho da rodovia ERS-240 desabou na noite de segunda-feira (20), na altura do km 20,5, devido a um acúmulo de água em Capela de Santana, na Região Metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

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De acordo com a Defesa Civil de Capela de Santana, houve um acúmulo de água de um dos lados da rodovia que acabou rompendo a galeria, danificando o asfalto e extravasando, causando alagamentos no outro lado da pista.

O órgão municipal adotou medidas de prevenção. Os moradores, cerca de 25 famílias, foram informados da situação, mas a água dissipou rapidamente, sem maiores danos reportados até o momento. A situação no local segue sendo monitorada pelo poder público municipal.

Durante o final da tarde da segunda, a Defesa Civil Municipal chegou a fazer uma postagem em seu perfil oficial no Facebook informando que houve um “abaulamento” (inclinação) da pista devido ao colapso no dispositivo de drenagem, o que aumentou consideravelmente a vazão da água que se encontra represada a margem da rodovia em direção aos Arroio Amoras.

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“Não há motivos para ainda ser tomada nenhuma medida, caso a situação se agrave a Defesa Civil e a Prefeitura Municipal emitirão novas informações e orientações”, acrescentou o alerta do município.

Depois, a administração municipal fez uma postagem durante a noite informando que uma barragem que estava com acúmulo de água nas margens da ERS-240 havia rompido. A publicação também alertava que havia “risco de alagamentos nas margens do Arroio Mineiro, trilhos, estação Arrozeira e demais locais próximo ao Arroio”.

Pronunciamento da concessionária responsável pela rodovia

A CSG Caminhos da Serra Gaúcha, concessionária responsável pela rodovia, disse em nota que “o trecho foi bloqueado totalmente às 16h30 desta segunda” e que “uma equipe trabalhava para drenar o volume excessivo de água” desde quinta-feira (15). A origem da água seria as fortes chuvas.

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No entanto, o prefeito do município, José Alfredo Machado (PP), disse que alertou formalmente a concessionária responsável sobre a situação, mas que a companhia teria deixado para drenar o local quando já era tarde demais. Confira a nota da concessionária:

A CSG informa que ocorreu na noite desta segunda-feira (20) uma ruptura de pista na ERS-240, km 20,5 em Capela de Santana.

O trecho vinha sendo monitorado pela companhia desde o dia 30 de abril. A equipe da empresa já vinha trabalhando desde a última quarta-feira (15) no local para drenar o volume excessivo de água na borda da pista causado pelas fortes chuvas que resultaram na maior catástrofe climática da história do estado do Rio Grande do Sul.

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A concessionária acrescenta que o trecho foi bloqueado totalmente às 16h30 desta segunda, sem incidentes e sem qualquer risco aos motoristas e demais usuários da rodovia.

Também na tarde desta segunda-feira, após a constatação de perigo iminente, a companhia comunicou a Defesa Civil para que alertasse a população sobre o risco de desmoronamento da pista e, consequentemente, invasão de água no perímetro urbano.

Desde a pausa das últimas chuvas, no dia 15 de maio, a CSG instalou uma bomba hidráulica de alta potência para drenar a água acumulada e reduzir a pressão hidráulica no aterro da rodovia com o objetivo de, posteriormente, substituir a linha de bueiro existente por uma galeria de águas pluviais mais adequada. Durante os trabalhos, na tarde desta segunda-feira (20), a CSG observou que o local não estava suportando a pressão hidráulica ainda existente, constatando o perigo.

A CSG se solidariza com os moradores dos bairros afetados pela vazão do volume de água represado. A companhia está em contato com a Defesa Civil e com a prefeitura de Capela de Santana para avaliar os danos e, prontamente, restabelecer as condições de tráfego e prover a máxima segurança à população.

*texto sob supervisão de Tomaz Belluomini

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