Bill Gates, o bilionário americano, quer reduzir a radiação do sol em 1,7%. Esta é a estimativa do valor necessário para evitar um aumento catastrófico da temperatura global no planeta.
O constante, e preocupante, aumento da temperatura da superfície terrestre se tornou o grande desafio a ser superado pela comunidade científica mundial para garantir o futuro do planeta Terra.
Embora, segundo os climatologistas, uma variação média de 1ºC a 3ºC nos próximos anos possa não parecer muito grave, este aumento é uma das realidades mais perigosas e preocupantes que o mundo inteiro tem enfrentado nas últimas décadas.
A variação afetará de maneira significativa vários aspectos do planeta, como a vida das pessoas e dos animais, a elevação do nível do mar, dos oceanos e a aridez do solo.
Gates, há anos envolvido no combate às alterações climáticas, anunciou que vai levar a cabo um ambicioso e original projeto que consiste em lançar um balão gigante na estratosfera com uma carga de 600 gramas de carbonato de cálcio – ou giz – que serão pulverizados 19 quilômetros acima da superfície do planeta.
“Dessa forma, a diminuição dos raios solares poderia neutralizar o aquecimento global e contribuir para o resfriamento da Terra”, explicaram os cientistas responsáveis pelo projeto, idealizado e totalmente financiado por Bill Gates.
A ScoPEX e a Swedish Space Corporation concordaram em lançar um balão com sensores a uma altitude de 20 quilômetros da cidade de Kiruna, na Suécia. “O lançamento servirá para testar os controles de manobra do balão e as comunicações necessárias”, disseram os cientistas.
O projeto contempla também a criação de uma base de dados que permita cientistas desenharem e executarem políticas e planos de geoengenharia; o que iria reduzir a temperatura do planeta ou, pelo menos, evitar que continue a aumentar em consequência das alterações climáticas.
“Essas partículas cumpririam o papel de refletir a luz solar; o que, por sua vez, reduziria as temperaturas. O objetivo central deste projeto é tentar encontrar soluções e alternativas que permitam mitigar as causas do aquecimento global antropogênico que tanto estrago está a causar ao planeta Terra”, concluíram os cientistas.
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