sul da Ucrânia

‘Castelo do Harry Potter’ é destruído em ataque russo

As tropas ucranianas, desarmadas, têm enfrentado dificuldades para resistir aos avanços russos no campo de batalha

Os mísseis acabaram atingindo o edifício conhecido localmente como Castelo de Harry Potter, devido à semelhança com o Castelo dos filmes
Essa ofensiva russa ocorre em um momento em que a Ucrânia aguarda a chegada de suprimentos militares – Crédito: Reprodução / G1

Cinco pessoas perderam suas vidas e 27 ficaram feridas após um ataque com mísseis russos atingir edifícios residenciais e infraestrutura civil na cidade portuária de Odessa, no sul da Ucrânia, na última segunda-feira (29), conforme relatado pelo governador regional Oleh Kiper.

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Entre os alvos atingidos estava o edifício conhecido localmente como “Castelo de Harry Potter”, devido à sua semelhança com o Castelo de Hogwarts dos filmes, que foi visto envolto em chamas. Este edifício é parte integrante da Academia de Direito de Odessa. Um dos homens que morreu foi vítima de um derrame no local. A mídia ucraniana relatou também que pessoas foram atingidas enquanto caminhavam em um parque próximo à construção; um cachorro acabou morrendo por conta dos estilhaços. Uma criança de oito anos foi encontrada viva, mas com ferimentos graves.

Essa ofensiva russa ocorre em um momento em que a Ucrânia aguarda a chegada de suprimentos militares que foram prometidos pelos Estados Unidos e Europa. As tropas ucranianas, desarmadas, têm enfrentado dificuldades para resistir aos avanços russos no campo de batalha e, recentemente, foram forçadas a realizar uma retirada tática de três aldeias no Leste.

Em vídeo postado no Telegram, o prefeito de Odessa, Hennadii Trukhanov, falou sobre o caso: “Monstros. Bestas. Selvagens. Escória. Não sei mais o que dizer. As pessoas estão fazendo uma caminhada à beira-mar e eles estão atirando e matando.”

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No mesmo dia, o Ministério da Defesa da Rússia anunciou que suas forças conquistaram a aldeia de Semenivka. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que novos suprimentos ocidentais estão começando a chegar, embora de forma lenta.

*texto sob supervisão de Tomaz Belluomini

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