O Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) afirmou nesta segunda-feira (2) que o número de civis mortos na Ucrânia desde o início da invasão russa ultrapassou três mil pessoas. O órgão também disse que a cifra real provavelmente é maior, já que a ONU enfrenta dificuldades de acesso aos campos de batalha.
O número exato de civis mortos divulgado pelo ACNUDH é 3.153. A cifra representa um aumento de 254 civis vitimados pela guerra em relação a sexta-feira (29). A maioria dos civis morreu em decorrência de armas explosivas com ampla área de impacto, como mísseis e ataques aéreos, disse o escritório de direitos humanos.
A Rússia chama suas ações na Ucrânia de “operação militar especial” para desarmar a Ucrânia e livrá-la de fascistas e neonazistas – uma alegação que a Ucrânia e o Ocidente dizem ser infundada.
Em seu Twitter, a ONU reiterou nesta segunda-feira (2) sua preocupação com os civis ucranianos. Na postagem, o órgão afirma que tanto a população quanto a infraestrutura civil não devem ser alvos de tropas russas. Antônio Guterres, secretário-geral da ONU, visitou a Ucrânia na semana passada, onde viu a destruição causada pela guerra e afirmou que os civis estão a pagar um alto preço.
“Não há como uma guerra ser aceitável no século 21.”
O secretário-geral da ONU, @antonioguterres, visitou a #Ucrânia na semana passada, onde viu a destruição causada pela guerra e afirmou que os civis estão a pagar um alto preço. https://t.co/U868TlMV10 pic.twitter.com/Iw3n2D60qe
— Nações Unidas (@NacoesUnidas) May 2, 2022