Forças militares da Rússia contra-atacaram, nesta terça-feira (13), com mísseis, drones e ataques aéreos a investida ucraniana na região de Kursk. Estas ações, segundo um comandante russo, interromperam o avanço da Ucrânia após o maior ataque ao território soberano da Rússia desde o início da guerra, em fevereiro de 2022.
Fronteira entre Rússia e Ucrânia
Soldados da Ucrânia ultrapassaram e invadiram a fronteira russa há uma semana em um ataque inesperado. O presidente russo, Vladimir Putin, disse que a ação teve como objetivo melhorar a posição de negociação de Kiev antes de possíveis conversas e retardar o avanço das forças russas na frente de batalha.
A Ucrânia conquistou “um naco” do território russo, ilustrando a fraqueza das defesas de fronteira da Rússia e também obrigando Moscou a retirar pelo menos 200 mil pessoas enquanto enviava reservas e impunha um bloqueio de segurança.
O Ministério da Defesa da Rússia publicou imagens de bombardeiros Sukhoi Su-34 atacando o que ele disse serem tropas ucranianas na região da fronteira de Kursk e de infantaria atacando as posições ucranianas.
“A viagem descontrolada do inimigo já foi interrompida”, disse o major-general Apti Alaudinov, comandante da unidade de forças especiais Chechen Akhmat. “O inimigo já está ciente de que a blitzkrieg que planejou não deu certo”, acrescentou.
Blogueiros de guerra russos relataram batalhas intensas na frente de Kursk enquanto as forças ucranianas tentam expandir seu controle, embora tenham dito que a Rússia estava trazendo soldados e armamento pesado e havia repelido muitos dos ataques ucranianos.
❗️ Zelenskyy: “Kursk is Putin’s finale. The catastrophe of his war”
“24 years ago, there was the disaster of Kursk – symbolic beginning of Putin’s regime, and now we can see what is the finale for him. It is also Kursk.” pic.twitter.com/eHjmnNWyIM
— NEXTA (@nexta_tv) August 12, 2024