A retomada da temporada de cruzeiros deve movimentar R$ 1,7 bilhão na economia brasileira

O fluxo já altera os cenários dos píeres pelo país. Nesta segunda-feira (13), o Rio de Janeiro, vai receber um navio com 2.835 pessoas, que passarão o dia na cidade

A retomada da temporada de cruzeiros deve movimentar R$ 1,7 bilhão na economia brasileira
Na temporada, somente a capital fluminense recebeu 165 mil viajantes, com movimentação de R$ milhões (Créditos: Wagner Meier/Getty Images)

O primeiro mês da temporada de cruzeiros no Brasil fechou com mais de 50 mil pessoas. Tem a expectativa que 360 mil viajantes apreciem e conheçam um dos 106 roteiros que são oferecidos até maio de 2022.

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A temporada de viagens deve movimentar cerca de R$ 1,7 bilhão na economia brasileira, após 20 meses de paralisação, com a geração de R$ 330 milhões em impostos e 24 mil empregos diretos e indiretos, segundo a Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Clia Brasil).

O fluxo já altera os cenários dos píeres pelo país. Nesta segunda-feira (13), o Rio de Janeiro, vai receber um navio com 2.835 pessoas, que passarão o dia na cidade. O veículo partiu de Santos, no litoral paulista, e segue na parte da noite para Itajaí, em Santa Catarina.

Na temporada, somente a capital fluminense recebeu 165 mil viajantes, com movimentação de R$ milhões. Os números da retomada são bem mais modestos do que antes da pandemia. Entre 2019 e 2020, 357 mil pessoas passaram pela cidade do Rio. No período entre 2020 e 2021, havia a expectativa de pelo menos 400 mil pessoas, que foi frustrada pela pandemia da Covid-19.

Os cruzeiros tentam se cercar com cuidados para evitar novas paralisações, com as notícias da nova variante no país, com dez casos já confirmados da Ômicron. A Anvisa determinou que os navios podem andar somente com 75% de sua capacidade total, testes diários de 10% dos passageiros e comunicação diária sobre a situação de saúde de todos a bordo.

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Diferente da discussão sobre o passaporte da vacina para aeroportos, que com determinação do STF teve um novo capítulo pela exigência para quem chega ao país, os cruzeiros já circulam com a obrigatoriedade do comprovante.

Marco Ferraz, presidente da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos, disse que é impossível ter a garantia completa de que a nova variante não afetará algum viajante, mas destacou que os protocolos da Anvisa são muito rigorosos e a possibilidade de infecção é mínima nos navios.

“Todos os espaços dos navios foram redimensionados para atender às novas necessidades, como o distanciamento de 1,5 metro. Passamos pela Beta, Delta e agora a Ômicron e todos os protocolos minimizam a possibilidade de qualquer infecção. Claro que é impossível ter 100% de garantia, mas a chance é mínima”, afirmou.

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