
O Federal Reserve (Fed), Banco central dos EUA, elevou a taxa de juros do país de 1,5% para 1,75% – uma alta de 0,75 pontos percentuais desde a última decisão de juros, em maio. A medida, que visa combater a inflação norte-americana, configura o maior aumento da taxa desde 1994.
O Fed também reconheceu que a atividade econômica americana voltou a se aquecer depois de uma queda no primeiro trimestre do ano. Além disso, o desemprego segue em níveis muito baixos e a inflação pressionada pelos desequilíbrios de oferta e demanda relacionados à pandemia, junto com a demanda forte por energia.
“O Comitê busca alcançar o máximo de emprego e inflação à taxa de 2% no longo prazo. Em apoio a essas metas, o Comitê decidiu aumentar a faixa-alvo para a taxa dos fundos federais para 1,5% a 1,75% e prevê que os aumentos contínuos na faixa-alvo serão apropriados”, diz o Fed.
Vale ressaltar que juros mais altos nos EUA tendem a derrubar o preço das ações em bolsa e valorizar o dólar, já que elevam a atratividade da dívida norte-americana, considerada a mais segura do mundo.
O Fed também afirma que continuará com seu programa de redução de participação nos títulos do Tesouro, mais uma medida para frear o avanço da economia e colocar analistas em alerta para os riscos de recessão no país.
“Além disso, o Comitê continuará reduzindo suas participações em títulos do Tesouro e dívida de agências e títulos lastreados em hipotecas de agências, conforme descrito nos Planos para Redução do Tamanho do Balanço do Federal Reserve, emitidos em maio”, diz o comunicado.
🇺🇲 AGORA: Para conter inflação, FED aumenta juros nos EUA em 0,75 pontos percentuais.
É o maior alta anunciada pelo órgão desde 1994.
— Eixo Político (@eixopolitico) June 15, 2022