
O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou, nessa sexta-feira (23), a queda da previsão de crescimento dos Estados Unidos para 2,9% em 2022 e 1,7% em 2023. Este anúncio veio junto ao alerta feito pela diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, para o “caminho apertado para evitar recessão” nos EUA.
Kristalina ainda pediu a anulação de taxas restritivas que atuam sobre o comércio, impostas há cinco anos no país, para “impulsionar o desempenho econômico e aliviar as restrições de oferta”.
O FMI diminuiu a previsão de crescimento da economia mundial em 0,5 ponto percentual para este ano de 2022, em comparação à previsão anterior feita antes do início do conflito na Ucrânia.
“O crescimento global é estimado em 5,9% em 2021 e deverá moderar para 4,4% em 2022, meio ponto percentual abaixo do que nas Previsões Econômicas Mundiais de outubro de 2021”, disse um comunicado do FMI, que continuou:
“O impacto negativo deverá desaparecer a partir do segundo trimestre [de 2022], assumindo que o aumento de infecções pela variante Ômicron diminui e o vírus não sofre mutações para novas variantes que exigem mais restrições de mobilidade”, explicou o Fundo.
Nesta semana, o presidente do Banco Central estadunidense, Jerome Powell, deu uma entrevista em que alertou o mesmo risco de recessão para os EUA.
Todos os Órgãos Mundiais OCDE, FMI, Banco Mundial alinham para um recessão mundial. Mercados financeiros desvalorizados, guerra, doença surgindo a todo momento. pic.twitter.com/TAtXSZxfAY
— Alex Nascimento (@AlexNas10904345) June 15, 2022