Indenizações de seguros já chegam a R$ 1,67 bilhão

Risco de seguradora não dispor de recursos é mínimo, diz entidade

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Indenizações de seguros já chegam a R$ 1,67 bilhão no RS – Crédito: Rafa Neddermeyer / Agência Brasil

Desde o final de abril, os temporais que assolam o Rio Grande do Sul já geraram mais de 23.441 comunicados de acidentes às empresas de seguro da região. De acordo com a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), os avisos de sinistros ultrapassam os R$ 1,67 bilhão em indenizações a serem pagas, mas ainda estão longe de representar a totalidade dos danos da catástrofe.

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Dyogo Oliveira, presidente da CNseg, explicou que muitos segurados ainda não comunicaram os sinistros devido às prioridades imediatas de sobrevivência e proteção de seus bens. Ele prevê que esse conjunto de indenizações será provavelmente o maior já registrado no país por um único evento, superando até mesmo o desastre de Brumadinho em 2019.

Oliveira destacou que as seguradoras estão agindo rapidamente para pagar os sinistros mais simples, com muitas indenizações sendo processadas em até 48 horas, incluindo procedimentos simplificados que dispensam vistorias extensivas.

Os comunicados de sinistros, fornecidos por 140 seguradoras associadas à CNseg, revelam que a maioria vem de clientes residenciais, seguidos por segurados automotivos e agrícolas. Além disso, seguros empresariais, de transporte, riscos diversos e riscos de engenharia também registraram um número significativo de avisos.

Oliveira ressaltou a dificuldade de avaliar os grandes riscos no momento devido às estruturas asseguradas estarem em grande parte alagadas, tornando a estimativa total dos danos um desafio.

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Ele enfatizou que, embora não seja possível fazer projeções precisas sobre o impacto financeiro total, o risco de o sistema de seguros não dispor de recursos para pagar as indenizações devidas é mínimo, pois os custos são distribuídos entre um grande número de empresas.

Oliveira expressou o comprometimento do setor segurador em ajudar a população afetada, destacando medidas como o adiamento dos vencimentos dos contratos e o reforço das equipes de atendimento para lidar com a crise atual.

*Texto com informações de Agência Brasil

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