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Educação: 6,28%
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Saúde e cuidados pessoais: 1,26%
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Comunicação: 0,98%
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Habitação: 0,82%
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Despesas pessoais: 0,44%
O maior impacto no índice de fevereiro, como observado, foi causado pelo grupo Educação que pesou 0,35 ponto percentual e sofreu a maior variação (6,28%). “É a taxa mais alta desde fevereiro de 2004, quando teve variação de 6,7%”, informou o IBGE.
“A taxa está 0,06% acima de expectativas do mercado e está mais alta do que a inflação de janeiro, mas o fato de estar mais alta do que a inflação de janeiro é um problema sazonal, acontece todos os anos. É conhecida como ‘inflação gregoriana’, devido ao aumento do preço da Saúde, Educação e alguns serviços reajustados no início do ano.”
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No acumulado de 12 meses até fevereiro, a inflação oficial do país foi de 5,6%. A meta do Banco Central (BC) para a inflação do Brasil, neste ano é de 3,25%, podendo variar entre 1,75% e 4,75%; Para o economista, isso representa um desafio para o primeiro ano do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“O governo Lula tem um problema com a inflação: Parte dessa inflação vem do passado, já que existe uma inércia muito grande, reajustes, focando na inflação passada e em um déficit público grande. O que quer dizer isso? Você gasta mais do que a receita. Em algum lugar, a receita tem que ser menor do que os gastos, leia-se setor privado. Ou, agora, você deveria aumentar impostos ou no futuro, pagar uma dívida maior, ou estamos vivendo inflação.”