
Pelo quinto mês seguido o Brasil registrou queda na média dos preços de alimentos e bebidas, apontou a prévia da inflação oficial do país divulgada nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O recuo, contudo, ainda não se reflete no bolso dos consumidores. Segundo especialistas, apesar de essa ser a sequência mais longa de quedas nos preços de alimentos em seis anos, os brasileiros continuam a pagar mais caro para se alimentar.
De acordo com o indicador divulgado pelo IBGE, por exemplo, a média de preços do grupo de alimentos e bebidas recuou 0,31% em outubro em comparação a setembro.
O número representa uma deflação menos intensa quando comparada a junho, quando teve início a sequência de quedas do grupo no Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15): junho, -0,51; julho, -0,40; agosto; -0,65; setembro, -0,77; e outubro, -0,31.
De junho a outubro, o grupo de alimentos e bebidas acumulou um recuo de 2,64%. No acumulado do ano, no entanto, a queda é um pouco menor, de 0,54%.
Segundo o instituto, desde 2017 não havia uma sequência tão grande de taxas negativas nos preços dos produtos alimentícios pesquisados para composição do indicador. Naquele ano, foram sete deflações seguidas, de junho a dezembro, acumulando queda de 3,21%.
Em 4 meses, nós retomamos todos os programas sociais que são tão importantes para o Brasil. Isso parecia impossível, no começo. Conseguimos controlar a inflação, mudamos a política de preços da Petrobras sem grandes ruídos, faz 5 meses que o preço dos alimentos está diminuindo,… pic.twitter.com/CAOdOq3vsM
— Paulo Pimenta (@Pimenta13Br) October 24, 2023