DIRETRIZES EDUCACIONAIS

Câmara aprova novo Ensino Médio; proposta segue para o Senado

Após acordo com o governo, o relator do projeto, o deputado federal Mendonça Filho (União-PE), manteve o aumento da carga horária da formação geral básica para 2.400 horas

Câmara aprova novo Ensino Médio; proposta segue para o Senado
Reunião entre o ministro da Educação, Camilo Santana (2º à esq.), o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT – CE), o presidente da Câmara, Arthur Lira, e os deputados Mendonça Filho (UNIÃO – PE), Moses Rodrigues (UNIÃO – CE) e Rafael Brito (MDB – AL) – Crédito: Marina Ramos/Câmara dos Deputados

A Câmara aprovou, em votação simbólica, o texto do novo Ensino Médio nesta quarta-feira (20). Agora, a proposta segue para o Senado, onde será analisado.

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Após um acordo com o governo, o relator do projeto, o deputado federal Mendonça Filho (União-PE), manteve o aumento da carga horária da formação geral básica para 2.400 horas, somados os três anos do ensino médio, para alunos que não optarem pelo ensino técnico.

A carga horária total do ensino médio continua a ser de 3.000 horas nos três anos (cinco horas em cada um dos 200 dias letivos anuais).

Para completar a carga total nos três anos, esses alunos terão de escolher uma área para aprofundar os estudos com as demais 600 horas, optando um dos seguintes itinerários de formação:

  • linguagens e suas tecnologias;
  • matemática e suas tecnologias;
  • ciências da natureza e suas tecnologias;
  • ciências humanas e sociais aplicadas.

O plenário da Casa rejeitou todos os destaques apresentados pelos partidos na tentativa de mudar trechos do texto.

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O governo federal já havia enviado em outubro de 2023 um projeto de lei para o Congresso para ajustar pontos do Novo Ensino Médio, aprovado durante o governo de Michel Temer (MDB).

Um ponto que mudou em relação a este projeto do governo é a obrigatoriedade do ensino de espanhol, que passa a ser facultativo.

“A proposta do governo defendia o Espanhol como segunda língua obrigatória. Mas não dá para você encaixar dentro das 3 mil horas a obrigatoriedade de duas línguas estrangeiras. O Espanhol será a língua preferencial, mas a obrigatoriedade de uma segunda língua estrangeira ficará a cargo de um sistema estadual de educação”, explicou o relator.

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