A política nos Estados Unidos sempre foi palco de fervorosas especulações, principalmente quanto às escolhas de candidatos para as eleições presidenciais. Recentemente, surgiu novamente a discussão sobre uma possível candidatura de Michelle Obama, a ex-primeira-dama dos EUA. Apesar de ela ter negado interesse anteriormente, a situação política sempre está aberta a novas conjecturas.
Em declaração anterior ao veículo NBC News, Crystal Carson, diretora de comunicação de Michelle, reiterou que a ex-primeira-dama não tem intenção de entrar na corrida presidencial. Carson disse: “Michelle apoia firmemente a campanha à reeleição de Joe Biden e Kamala Harris“. Este esclarecimento, contudo, não cessou completamente as discussões sobre o assunto, trazendo à tona novamente a teoria da candidatura diante da atual conjutura política.
Por que Michelle Obama seria uma forte candidata?
A popularidade de Michelle Obama é alta e bastante sustentada por seu carisma e ativismo em várias causas sociais. Isso a coloca em um lugar de destaque na opinião pública, fator crucial para qualquer candidatura presidencial eficaz. Sua influência como ex-primeira-dama e a aura positiva de sua gestão ao lado de Barack Obama são pontos que ainda ressoam com muitos eleitores.
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Sem restrições legais que a impediriam, Michelle atende a todos os requisitos constitucionais necessários para uma candidatura à Presidência dos Estados Unidos. Ela é natural do país, tem mais que a idade mínima requerida e mora nos EUA há mais de 14 anos. A única condição que poderia complicar sua candidatura seria uma decisão pessoal ou familiar, dado que já passou pela pressão que envolve estar no comando do Executivo quando seu marido, Barack Obama, ocupou o cargo por dois mandatos.
Uma pesquisa recente conduzida pela Ipsos/Reuters destacou que, em um cenário hipotético, Michelle Obama lideraria frente a Donald Trump, com uma vantagem considerável de 11 pontos percentuais. Tais números indicam uma preferência teórica pelo seu perfil político frente a Trump, que já ocupou o cargo presidencial e cuja figura permanece polarizada.